quinta-feira, 3 de julho de 2008
WImbledon: se joga na grama
Quem ler o título desse post pode achar que eu estou louco, pois é óbvio que o Grand Slam britânico é jogado na grama. O título é uma brincadeira, claro. A verdade é que o público londrino chega antes do início dos jogos e aproveita a grama do Wimbledon Park para comer ao ar livre, namorar, ou simplismente tomar um sol. Para os que não conseguiram ingressam ainda há a opção de acompanhar as partidas no grande telão montado no Henman Hill - nome do local onde o povo se joga na grama.\\
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Murray Mania
O escocês, ou melhor, britânico Andy Murray finalmente conquistou a torcida e mídia da Grã-Bretanha. A maioria dos jornais ressalta a atitude positiva e a raça apresentada na virada histórica diante do francês Richard Gasquet. É curioso como a necessidade de encontrar um herói nacional, um substituto para o lugar do ídolo Tim Henman, fez a nação amar Murray de uma hora para outra. Até então, o escocês não era admirado por muitos graças ao seu comportamento ora arrogante, ora desrespeitoso. Agora o tenista está em todas capas dos jornais e há uma onda de otimismo mesmo quando o adversário é o espanhol número dois do mundo Rafael Nadal. Murray estará com a quadra central de Wimbledon toda ao seu lado. Do outro lado, Nadal entra com a pressão do favoritismo. Mas o espanhol não é nenhum pouco bobo e sabe MUrray pode sentir a pressão de ver tanta gente desde o início com a expectativa de uma vitória. Um tempero a mais para o duelo válido pelas quartas-de-final. Isso se a chuva deixar, claro.
Algumas das manchetes desta quarta-feira:
The Times
"Vamos lá Andy: uma nação agarra a Murray mania diante do duelo com Rafael Nadal"
Metro
"Murray pronto para erguer a bandeira"

Daily Express
"Vamos lá Andy. Agora você é um verdadeiro herói britânico"

*A força do rugido
Algumas das manchetes desta quarta-feira:
The Times
"Vamos lá Andy: uma nação agarra a Murray mania diante do duelo com Rafael Nadal"
Metro
"Murray pronto para erguer a bandeira"

Daily Express
"Vamos lá Andy. Agora você é um verdadeiro herói britânico"

*A força do rugido
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Quadras públicas
Como muitos de vocês já sabem o torneio de Wimbledon é o único Grand Slam com um dia de folga durante a competição. Sempre no primeiro domingo não há jogos. Aprovetei o dia livre em Londres para ir com dois amigos a um parque jogar tênis. Eu já sabia que era comum encontrar quadras públicas pora aqui, mas fiquei impressionado. Para se ter uma idéia no primeiro que fui havia cinco quadras. A 800 metros mais um parque e mais quatro quadras. Sem dúvida é o primeiro e importante passo para fazer um esporte popular.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Ela chegou!
Magrela, fria e repetitiva. Demorou, mas veio a Wimbledon. Não estou falando de nenhuma tenista chata para entrevistar, mas sim, da chuva londrina. Ela chegou apenas no quinto dia de competição, sem falar que poupou também a organização do torneio durante o qualifying. Aliás, o que se viu em Londres nos últimos dias foi quase um milagre. Sol e calor.
Enquanto as partidas estão paralisadas, um locutor divulga a condição do clima e avisa que os jogos reiniciam em 10 minutos. Em 10 minutos, a voz da previsão retorna para avisar a nova chuva e mais atraso. O processo se repete, mas há sempre um tom otimista nos anúncios das previsões do tempo. Uma esperança que não vejo na cor cinza do céu.
Enquanto as partidas estão paralisadas, um locutor divulga a condição do clima e avisa que os jogos reiniciam em 10 minutos. Em 10 minutos, a voz da previsão retorna para avisar a nova chuva e mais atraso. O processo se repete, mas há sempre um tom otimista nos anúncios das previsões do tempo. Uma esperança que não vejo na cor cinza do céu.
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Sempre de olho!
Durante a partida do brasileiro Thomaz Bellucci nesta quarta-feira contra o almeão Simon Stadler, um rapaz acompanhou o jogo do íncio ao final. No quinto set o gaúcho Marcos Daniel estava ao meu lado e comentou que o sujeito fazia parte do programa de Anti-doping to torneio. Mais tarde quando fui entrevistar Bellucci lá estava o mesmo cidadão. Entramos na sala de entrevista e ele continuou de olho, mas do lado de fora.
Quando um jogador é selecionado para fazer o teste, o controlador acompanha o tenista para todos os lados com discrição, mas sem perder o alvo em nenhum momento. Se o jogar quiser tomar banho, por exemplo, é preciso fazê-lo de porta aberta. A maioria toma banho depois de fazer o teste, claro.
Quando um jogador é selecionado para fazer o teste, o controlador acompanha o tenista para todos os lados com discrição, mas sem perder o alvo em nenhum momento. Se o jogar quiser tomar banho, por exemplo, é preciso fazê-lo de porta aberta. A maioria toma banho depois de fazer o teste, claro.
Jogando por música
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Sem confusão!

No total, o torneio de Wimbledon reúne 330 árbitros. O número de jogadores também ultrapassa a casa dos 300. Dá para imaginar a dificuldade quando um juiz chega à quadra e precisa identificar quatro duplistas, por exemplo. Esta preocupação não existe em Wimbledon. A cada partida a organização prepara um papel (foto) para o árbitro com as informações básicas do jogo (dia, quadra, ordem da partida na respectiva quadra, nome do juiz, rodada, etc) e as fotos com a identificação dos jogadores.
terça-feira, 24 de junho de 2008
Traga o seu guarda-chuva

Quem está acostumado a ver partidas do torneio de Wimbledon sabe o quanto são comuns as paralisações de jogos por conta da chuva, tão tradicional quanto o Grand Slam inglês. Por essa razão, a quadra central do All England Lawn and Tennis Club ganhará em 2009 um teto retrátil como o já existente no Aberto da Austrália. A mudança garantirá a realização de jogos mesmo com a insistência da chuva londrina. Por enquanto, apenas alguns locais já estão cobertos. No site oficial do torneio um aviso para os visitantes: "Se você tem ingressos para a quadra central é recomendável a você um guarda-chuva assim como óculos escuros, chapéu e protetor solar".
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Wimbledon e a primeira história
Olá pessoal,
Após um intervalo desde o fim de Roland Garros, cá estou eu em Londres para acompanhar o torneio de Wimbledon. Para encurtar vou direto a uma pequena e interessante história.
Cheguei às pressas na quadra número do 4 do complexo de Wimbledon para ver a partida entre Thomaz Bellucci e o russo Igor Kunitsyn. Logo de cara encontro com o árbitro brasileiro Rafael Maia. Acompanhamos o jogo juntos e ao notar nosso sotaque um senhor nos pergunta se Bellucci é italiano. Respondemos que é brasileiro. Após nossa resposta, o senhor se apresenta como Peter Waters, um ex-jogador profissional da África do Sul. Em seguida, o simpático veterano comenta as partidas que fez contra brasileiros como Carlos Fernandes, Thomaz Koch e Edson Mandarino.
Peter também pergunta o ranking e a idade de Bellucci para dizer: "Será um grande jogador". Segundos depois, o jogador brasileiro supera o russo e marca sua primeira vitória em Grand Slam, justamente na grama.
Bom, esse foi o primeiro dia da chave principal do torneio. Teremos mais Bellucci, Marcos Daniel, Bruno Soares, André Sá, Marcelo Melo e muitas outras histórias.
Até
Após um intervalo desde o fim de Roland Garros, cá estou eu em Londres para acompanhar o torneio de Wimbledon. Para encurtar vou direto a uma pequena e interessante história.
Cheguei às pressas na quadra número do 4 do complexo de Wimbledon para ver a partida entre Thomaz Bellucci e o russo Igor Kunitsyn. Logo de cara encontro com o árbitro brasileiro Rafael Maia. Acompanhamos o jogo juntos e ao notar nosso sotaque um senhor nos pergunta se Bellucci é italiano. Respondemos que é brasileiro. Após nossa resposta, o senhor se apresenta como Peter Waters, um ex-jogador profissional da África do Sul. Em seguida, o simpático veterano comenta as partidas que fez contra brasileiros como Carlos Fernandes, Thomaz Koch e Edson Mandarino.
Peter também pergunta o ranking e a idade de Bellucci para dizer: "Será um grande jogador". Segundos depois, o jogador brasileiro supera o russo e marca sua primeira vitória em Grand Slam, justamente na grama.
Bom, esse foi o primeiro dia da chave principal do torneio. Teremos mais Bellucci, Marcos Daniel, Bruno Soares, André Sá, Marcelo Melo e muitas outras histórias.
Até
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Os números de Rafa Nadal
O espanhol Rafael Nadal pode igualar no próximo domingo um dos feitos do sueco Bjorn Borg caso conquiste pela quarta vez consecutiva o título de Roland Garros. Os números do número dois do mundo são de impressionantes. Aqui vão apenas alguns:
*Pelo segundo ano consecutivo chega à final sem ceder sets
*Contra Nicolas Almagro se tornou o primeiro jogador a perder apenas três games em uma quartas-de-final de Grand Slam.
*Em 2008, até a final perdeu apenas
*Até a semifinal a partida de maior duração de Nadal havia sido a estréia diante do brasileiro Thomaz Bellucci.
* O espanhol aumentou a invencibilidade em Roland Garros para 27 jogos. Aliás, Nadal nunca perdeu uma partida no Grand Slam francês.
* Nadal perdeu apenas 7 sets em Roland Garros.
*A média de games perdido por jogo nesta edição de Roland Garros é de 6,16.
* Em 2008, Nadal este em quadra por 773 minutos até agora. A partida mais rápida, contra Almagro, durou 104 minutos.
*Pelo segundo ano consecutivo chega à final sem ceder sets
*Contra Nicolas Almagro se tornou o primeiro jogador a perder apenas três games em uma quartas-de-final de Grand Slam.
*Em 2008, até a final perdeu apenas
*Até a semifinal a partida de maior duração de Nadal havia sido a estréia diante do brasileiro Thomaz Bellucci.
* O espanhol aumentou a invencibilidade em Roland Garros para 27 jogos. Aliás, Nadal nunca perdeu uma partida no Grand Slam francês.
* Nadal perdeu apenas 7 sets em Roland Garros.
*A média de games perdido por jogo nesta edição de Roland Garros é de 6,16.
* Em 2008, Nadal este em quadra por 773 minutos até agora. A partida mais rápida, contra Almagro, durou 104 minutos.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Quanto vale o ingresso?
Em frente a quadra Philipe Chartrier está localizada a Praça com os "Quatro Mosqueteiros": Henri Cochet, Jean Borotra, Jean-René Lacoste e Jacques Brugnon. O lugar fica às vezes mais cheio do que algumas quadras secundários. Isso porque há um telão onde se pode acompanhar o jogo da quadra central. Ou seja, muitas pessoas compram ingressos para as outras quadras, mas acabam indo conferir o "filé". (foto)
sábado, 31 de maio de 2008
Match-Point Guga
Oo últimos momentos de Gustavo KUerten como jogador profissional foi na partida de dupla desta sexta-feira. Guga e o francês Sebastien Grosjeaan foram eliminados logo na estréia, pelos romenos Florean Mergea e Horia Tecau por 2 sets a 1.
Confira o vídeo do último ponto do tricampeão de Roland Garros e algumas fotos.


Confira o vídeo do último ponto do tricampeão de Roland Garros e algumas fotos.
Sol e guarda-chuva
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Chuva e aperto
Oi pessoal,
Acredito que a maioria de vocês, assim como eu, estava ansiosa para ver o jogo do brasileiro Thomaz Bellucci e o do e do espanhol Rafael Nadal, mas a chuva caiu justamente na hora da partida adiando para esta quarta-feira.
Tirei uma foto para mostrar o que acontece em Roland Garros quando chove. Há poucos lugares cobertos para o tamanho do público.
Vejam o resultado:
Acredito que a maioria de vocês, assim como eu, estava ansiosa para ver o jogo do brasileiro Thomaz Bellucci e o do e do espanhol Rafael Nadal, mas a chuva caiu justamente na hora da partida adiando para esta quarta-feira.
Tirei uma foto para mostrar o que acontece em Roland Garros quando chove. Há poucos lugares cobertos para o tamanho do público.
Vejam o resultado:
Dia de Brasil na despedida de Guga
No adeus de Guga, como era de se esperar, Roland Garros viu uma invasão de brasileiros e até mesmo de fãs de Guga estrangeiros. Homenagem merecida ao tenista que inovou na maneira de jogar em quadras de saibro. Mas sem dúvida, de tudo que ouvi por aqui a principal conquista do catarinense foi manter a humildade e o carisma antes e depois das glórias.
Confira algumas fotos da torcida de Guga!




Confira algumas fotos da torcida de Guga!
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Quali e Guga
Olá pessoal,
Desculpem a demora em postar por aqui.
A minha chegada em Paris estava prevista para ser na terça-feira por volta das 9 da manhã, mas o trem teve vários problemas e só consegui chegar mesmo às 15h.
O qualifying masculino começou ontem mesmo. O Brasil ainda tem Thomaz Bellucci, Thiago Alves e João Olavo Souza, o Feijão, na luta por uma vaga na chave principal. Eles disputam a segunda rodada do quali nesta quinta-feira.
A notícia ruim ficou por conta do tênis feminino. As duas melhores tenistas do País Teliana Pereira e Maria Fernanda Alves amargaram ficar de fora qualifying por muito pouco. Teliana ficou de fora por um. Ou seja, bastava mais uma desistência para que ela tivesse a oportunidade de disputar o primeiro quali. Já Nanda ficou de fora por dois.
A quarta marcou a chegada de vários jogadores da chave principal. Roger Federer, Novak Djokovic, Richard Gasquet, Fabrice Santoro, Marat Safin, Fernando Gonzalez e muitos outros tenistas já treinaram em Roland Garros. O destaque, no entanto, foi para o primeiro treino de Guga já na quadra central

Do lado de fora da quadra, a mãe do ex-número um, Alice Kuerten, acompanhava o filho ser treinado por Larri Passos.
Volto amanhã com mais novidades,
Até!
Desculpem a demora em postar por aqui.
A minha chegada em Paris estava prevista para ser na terça-feira por volta das 9 da manhã, mas o trem teve vários problemas e só consegui chegar mesmo às 15h.
O qualifying masculino começou ontem mesmo. O Brasil ainda tem Thomaz Bellucci, Thiago Alves e João Olavo Souza, o Feijão, na luta por uma vaga na chave principal. Eles disputam a segunda rodada do quali nesta quinta-feira.
A notícia ruim ficou por conta do tênis feminino. As duas melhores tenistas do País Teliana Pereira e Maria Fernanda Alves amargaram ficar de fora qualifying por muito pouco. Teliana ficou de fora por um. Ou seja, bastava mais uma desistência para que ela tivesse a oportunidade de disputar o primeiro quali. Já Nanda ficou de fora por dois.
A quarta marcou a chegada de vários jogadores da chave principal. Roger Federer, Novak Djokovic, Richard Gasquet, Fabrice Santoro, Marat Safin, Fernando Gonzalez e muitos outros tenistas já treinaram em Roland Garros. O destaque, no entanto, foi para o primeiro treino de Guga já na quadra central
Do lado de fora da quadra, a mãe do ex-número um, Alice Kuerten, acompanhava o filho ser treinado por Larri Passos.
Volto amanhã com mais novidades,
Até!
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Guga em Hamburgo
Estamos apenas a uma semana do último torneio da carreira de Guga, então hoje vou colocar uma foto de uma caricutra do tenista brasileiro exposta aqui no Masters Series de Hamburgo.
A imagem de Guga aparece junto aos demais tenistas que também venceram o torneio, entre eles Roger Federer, Guillermo Coria Stefan Edberg e por aí vai.
O catarinense foi campeão em 2000 ao vencer o russo Marat Safin em jogo dramático, parciais de 6/4, 5/7, 6/4, 5/7 e 7/6(3) em quase cinco horas de partida.
Aqui vão duas fotos:

A imagem de Guga aparece junto aos demais tenistas que também venceram o torneio, entre eles Roger Federer, Guillermo Coria Stefan Edberg e por aí vai.
O catarinense foi campeão em 2000 ao vencer o russo Marat Safin em jogo dramático, parciais de 6/4, 5/7, 6/4, 5/7 e 7/6(3) em quase cinco horas de partida.
Aqui vão duas fotos:
sábado, 17 de maio de 2008
Nadal e Djoko atuam como número 1 e nada muda no ranking
A cidade de Hamburgo a amanheceu neste sábado sob chuva e um frio por volta de 10 graus, mas graças ao moderno teto retrátil (foto) do estádio Am Rothenbaum as semifinais começarma no horário previsto. Contra o frio, os torcedores vestiram um cobertor (foto) oferecido pela orgazização do evento.
Na primeira partida, Roger Federer não teve trabalho para bater o italiano Andreas Seppi por 6/3 e 6/1 e avançou à sua quinta decisão consecutiva em Hamburgo.
Em seguida, Rafael Nadal e Novak Djokovic literalmente duelaram pela segunda colocação no ranking mundial. Sem dúvida, umas das melhores partidas da temporada. Os dois jogadores atuaram de forma incrível e após 3h03min Nadal superou o sérivo por 7/5, 2/6 e 6/2, mantendo, assim, o segundo posto na ATP.
Pouco tempo depois da derrota, Dkojovic não estava feliz com o resultado, mas mostrou-se consciente do jogo espetacular que ele e Nadal fizeram. Mais que isso, sabe que perdeu nos detalhes. "É incrível poder ter feito parte desta partida história em que eu acho que jogamos num nível muito alto", falou. "Infelizmente terminei com a derrota, levei um pouco de azar e alguns momentos no primeiro e no terceiro sets, mas estou chegando perdo dele e estou muito confiante", completou. Alías, ele foi aplaudido pelos jornalistas qunado entrou para a coletiva.
O sérvio ainda fez um grande elogio ao oponente deste sábado. "Possivelmente Nadal é o jogador que melhor sabe se defender em toda história do tênis e sabe usar muito bem suas oportunidades".
Sem aplausos, Nadal agradeceu os cumprimentos do adversário e disse que apesar de não ter "sentindo" a bola da melhor forma foi uma das melhores partidas da sua carreira. "Eu gosto de jogar essas partidas, da pressão e foi uma partida em alto nível".
Entre os jornalistas há um consenso de que foi a melhor partida da temporada.
Mais uma vez, Federer e Nadal decidem um título. Desta vez, de acordo com espanhhol "na cada de Roger". O suíço tenta seu quinto título no torneio de Hamburgo. Nadal entra motivado, afinal é o único Masters Series que ainda lhe falta.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Show da torcida alemã
A partida entre o alemão Nicolas Kiefer e o italiano Andreas Seppi tinha tudo para ser uma virada épica do tenista da casa.
Kiefer começou mal. Logo viu Seppi abrir 4/0. Conseguiu recuperação e permitiu nova quebra de saque qunado servia em 3/5. Um set abaixo no marcador, Kiefer lutava, mas o italiano estava impossível e marcou 5/3.
Empurrado pela torcida, o alemão deu início a uma reação espetacular. Aos poucos vou elevando o nível de seu jogo, arriscando mais e passando a pressão para Seppi. O jogo esquentou e Kiefer venceu quatro games consecutivos levanto o público da quadra central à loucura.
A partir do terceiro set, o jogo entrou em clima de Copa Davis. Kiefer estava frenético, vibrava sem parar, não conseguia parar quieto. A atmosfesta do jogo estava fantástica e o almeão correspondia. Quebrou o serviço de Seppi para fazer 2/1.
Os pontos foram atrasados diversas vezes por conta da animada e esperançosa torcida que batia palmas ritmadas incentivando Kiwi, como o tenista da casa é chamado carinhosamente. Até os seguranças batiam palma.
O jogo não foi apenas bom pela emoção, mas pelas jogadas incríveis dos dois tenistas.
Kiefer e Seppi confirmavam os respectivos serviços até o momento do alemão sacar em 5/4 para fechar a partida. E aí, o nervosismo e ansiedade ficaram latentes. Erros não-forçados e o saque foi embora.
A torcida já não teve mais pique para apoiar Kiefer como antes e nem ele parecia acreditar mais. Seppi confirmou para fazer 6/5 e em seguida quebrou o saque do alemão.
O público reconheceu o esforço de Kiwi, que foi aplaudido por mais de dois minutos seguidos.
O italiano mostrou muita frieza e vibrou ajoelhado sobre o saibro. Foram 3h13min de partida para que Seppi terminasse com cinco pontos a mais do que o guerreiro Kiefer.
Parabéns para Seppi, que aos 24 anos chega ao melhor resultado na carreira. Parabéns para Kiefer pela luta na partida. Mas o mais interessante foi sem dúvida o show da torcida alemã que até "ola" fez. Confira no vídeo:
Kiefer começou mal. Logo viu Seppi abrir 4/0. Conseguiu recuperação e permitiu nova quebra de saque qunado servia em 3/5. Um set abaixo no marcador, Kiefer lutava, mas o italiano estava impossível e marcou 5/3.
Empurrado pela torcida, o alemão deu início a uma reação espetacular. Aos poucos vou elevando o nível de seu jogo, arriscando mais e passando a pressão para Seppi. O jogo esquentou e Kiefer venceu quatro games consecutivos levanto o público da quadra central à loucura.
A partir do terceiro set, o jogo entrou em clima de Copa Davis. Kiefer estava frenético, vibrava sem parar, não conseguia parar quieto. A atmosfesta do jogo estava fantástica e o almeão correspondia. Quebrou o serviço de Seppi para fazer 2/1.
Os pontos foram atrasados diversas vezes por conta da animada e esperançosa torcida que batia palmas ritmadas incentivando Kiwi, como o tenista da casa é chamado carinhosamente. Até os seguranças batiam palma.
O jogo não foi apenas bom pela emoção, mas pelas jogadas incríveis dos dois tenistas.
Kiefer e Seppi confirmavam os respectivos serviços até o momento do alemão sacar em 5/4 para fechar a partida. E aí, o nervosismo e ansiedade ficaram latentes. Erros não-forçados e o saque foi embora.
A torcida já não teve mais pique para apoiar Kiefer como antes e nem ele parecia acreditar mais. Seppi confirmou para fazer 6/5 e em seguida quebrou o saque do alemão.
O público reconheceu o esforço de Kiwi, que foi aplaudido por mais de dois minutos seguidos.
O italiano mostrou muita frieza e vibrou ajoelhado sobre o saibro. Foram 3h13min de partida para que Seppi terminasse com cinco pontos a mais do que o guerreiro Kiefer.
Parabéns para Seppi, que aos 24 anos chega ao melhor resultado na carreira. Parabéns para Kiefer pela luta na partida. Mas o mais interessante foi sem dúvida o show da torcida alemã que até "ola" fez. Confira no vídeo:
O número 2
O sérvio Novak Djokovic tem feito a lição de casa na perseguição à vice-liderança no ranking da ATP. Passou pelo espanhol Albert Montañes e já está na semifinal no Masters Series de Hamburgo. Agora a batata quente está assando na mão do espanhol Rafael Nadal. Logo mais ele entra em quadra diante do compatriota Carlos Moya sabendo que a derrtota significa a perda do segundo posto.
Em caso de vitória, Nadal e Djokovic se enfrentam numa semiffi nal que vale vaga na final e a vice-liderança.
Enquant isso, o número Roger Federer segue com boas apresentações. Seu reinado está garantido, pelo menos por enquanto. O que o síço quer é que Nadal e Djovkicic lutem entre em si para ele buscar o penta no Masters Series alemão.
Já o sérvio diz não querer pensar no ranking. "Não quero ficar pensando na briga pelo ranking porque obviamente traz uma pressão extra. Vou encarar o jogo de amanhã como qualquer outro e espero continuar ganhando que é o que importa".
Djokic também comentou que tem feito um trabalho especial para evoluir seu desempennho em quadras de saibro e que ganhou muita confiança com o título em Roma.
Alerta vermelho para Rafa Nadal e um amarelo para Federer. Depois de muito tempo estagnada, a ponta do ranking pode começar a sofrer mudanças nas próximas semanas e Djokovic deve atuar no papel principal.
Em caso de vitória, Nadal e Djokovic se enfrentam numa semiffi nal que vale vaga na final e a vice-liderança.
Enquant isso, o número Roger Federer segue com boas apresentações. Seu reinado está garantido, pelo menos por enquanto. O que o síço quer é que Nadal e Djovkicic lutem entre em si para ele buscar o penta no Masters Series alemão.
Já o sérvio diz não querer pensar no ranking. "Não quero ficar pensando na briga pelo ranking porque obviamente traz uma pressão extra. Vou encarar o jogo de amanhã como qualquer outro e espero continuar ganhando que é o que importa".
Djokic também comentou que tem feito um trabalho especial para evoluir seu desempennho em quadras de saibro e que ganhou muita confiança com o título em Roma.
Alerta vermelho para Rafa Nadal e um amarelo para Federer. Depois de muito tempo estagnada, a ponta do ranking pode começar a sofrer mudanças nas próximas semanas e Djokovic deve atuar no papel principal.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Boris Becker comenta futuro de Hamburgo e fim de Henin
Nada melhor que os comentários do eterno ídolo alemão Boris Becker para dar início aos 'posts' direto do Masters Series de Hamburgo. O ex-tenista profissional falou sobre a continuidade do evento como Masters Series nos próxmios anos e da aposentadoria de Justine Henin.
Para contextualizar, em agosto do ano passado, a ATP anunciou a alteração do nome das competições para 2009. Os torneios serão chamados pela pontuação a ser oferecida. Os Masters Series passam a ser "1000". Apesar de manter o número deste tipo de torneios, a entidade rebaixou o Masters Series de Hamburgo, que deixaria de fazer parte dos torneios "1000", mas continuaria a distribuir a mesma pontuação.
Ao ser perguntado se o torneio tem futuro como Masters Series, Becker afirmou: "Eu espero que tenha! É um torneio muito importante para a Alemanha. A organização tem crescido nos últimos anos e todos envolvidos tem feito um grande trabalho para promover esporte neste país. Ontem (quarta-feira) nóss tivémos Federer e Nadal jogando na quadra central. É um maiores momentos para nós. Eu não sei detalhes de como as coisas estão se desenrolando e nem sobre asleis. Eu realmente espero que continue. Eu sou um homem que viaja bastante e não vejo muitos outros torneios melhores organizados e com a mesma interação entre o povo da cidade e o evento. O povo de Hamburgo realmente apóia o torneio e vai ser uma grande perda para todos nós se o evento deixar de fazer parte desta categogria".
O que se sabe é que os "donos" do torneio alemão entraram com uma ação contra a ATP pro conta da mudança de status a ser julgada no próximo mês de julho nos Estados Unidos.
Henin
Sobre o repentino anúncio de aposentatoria da belga Justin Henin, o alemão se mostrou chocado. "Quando cheguei em casa e liguei a televisão não pude acreditar. Ela explicou para o mundo que foram questões pessoais eu tenho certeza de que são. Mas é um pouco estranho depois do ótimo final de ano. Eu espero que ela dê uma expelicação maior sobre o que ela fez ontem a noite. É uma grande perda para o esporte, ela era uma embaixadora do tênis. Ela não era melhor porque era mais alta ou mais forte, mas era inteligeinte. Mostrou que no tênis você nao precisa ser um gigante para vencer. Eu estou realmente chocado. Tentei encontrar explicação, mas eu não tenho nenhuma".
Não custa lembrar que o próprio Becker após deixar às quadras e o tênis na edição de 1999 em Wimbledon definiu a aposentadoria como a decisão mais dura que um tenista tem de tomar em toda sua vida.
Aliás, desde sua aposentadoria, a Alemanha busca um substituto a altura de Becker. Para se ter uma idéia, a torcida e a imprensa estão eufóricos com o ex-promessa Nicolas Kiefer, de 30 anos. Tudo isso graças às boas vitórias de Kiefer diante do francês Paul Henri Mathieu e do suíço Stanislas Wawrinka, vice-campeão em Roma. Com o apoio da torcida local, não duvide se o alemão passar pelo russo Nikolay Davydenko.
PS: as coletivas são feitas em duas partes. A primeira em inglês e a segunda em alemão. Apesar de não entender nada da segunda língua não foi difícil perceber que o assunto era Roger Federer, Rafael Nadal, Novak Djovokic, o ranking e Roland Garros.
Para contextualizar, em agosto do ano passado, a ATP anunciou a alteração do nome das competições para 2009. Os torneios serão chamados pela pontuação a ser oferecida. Os Masters Series passam a ser "1000". Apesar de manter o número deste tipo de torneios, a entidade rebaixou o Masters Series de Hamburgo, que deixaria de fazer parte dos torneios "1000", mas continuaria a distribuir a mesma pontuação.
Ao ser perguntado se o torneio tem futuro como Masters Series, Becker afirmou: "Eu espero que tenha! É um torneio muito importante para a Alemanha. A organização tem crescido nos últimos anos e todos envolvidos tem feito um grande trabalho para promover esporte neste país. Ontem (quarta-feira) nóss tivémos Federer e Nadal jogando na quadra central. É um maiores momentos para nós. Eu não sei detalhes de como as coisas estão se desenrolando e nem sobre asleis. Eu realmente espero que continue. Eu sou um homem que viaja bastante e não vejo muitos outros torneios melhores organizados e com a mesma interação entre o povo da cidade e o evento. O povo de Hamburgo realmente apóia o torneio e vai ser uma grande perda para todos nós se o evento deixar de fazer parte desta categogria".
O que se sabe é que os "donos" do torneio alemão entraram com uma ação contra a ATP pro conta da mudança de status a ser julgada no próximo mês de julho nos Estados Unidos.
Henin
Sobre o repentino anúncio de aposentatoria da belga Justin Henin, o alemão se mostrou chocado. "Quando cheguei em casa e liguei a televisão não pude acreditar. Ela explicou para o mundo que foram questões pessoais eu tenho certeza de que são. Mas é um pouco estranho depois do ótimo final de ano. Eu espero que ela dê uma expelicação maior sobre o que ela fez ontem a noite. É uma grande perda para o esporte, ela era uma embaixadora do tênis. Ela não era melhor porque era mais alta ou mais forte, mas era inteligeinte. Mostrou que no tênis você nao precisa ser um gigante para vencer. Eu estou realmente chocado. Tentei encontrar explicação, mas eu não tenho nenhuma".
Não custa lembrar que o próprio Becker após deixar às quadras e o tênis na edição de 1999 em Wimbledon definiu a aposentadoria como a decisão mais dura que um tenista tem de tomar em toda sua vida.
Aliás, desde sua aposentadoria, a Alemanha busca um substituto a altura de Becker. Para se ter uma idéia, a torcida e a imprensa estão eufóricos com o ex-promessa Nicolas Kiefer, de 30 anos. Tudo isso graças às boas vitórias de Kiefer diante do francês Paul Henri Mathieu e do suíço Stanislas Wawrinka, vice-campeão em Roma. Com o apoio da torcida local, não duvide se o alemão passar pelo russo Nikolay Davydenko.
PS: as coletivas são feitas em duas partes. A primeira em inglês e a segunda em alemão. Apesar de não entender nada da segunda língua não foi difícil perceber que o assunto era Roger Federer, Rafael Nadal, Novak Djovokic, o ranking e Roland Garros.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Não deu para o suíço
Lembram que no início da semana este blog questionou a condição física de Novak Djokovic. Antes de começar o torneio, o sérvio alertava que ainda não estava em boa forma. Beneficiado por dois abandonos seguidos, Djokovic foi à final e após um começo de partida com muitos erros não-forçados mostrou nas parciais seguintes um pouco - não tudo - do tênis que o levou à terceira colocação no ranking da ATP. Aí não deu para o suíço, que não era o Roger Federer, mas já integra o top 10 desta segunda-feira.
Enquanto rolava o jogo de Djokovic e Wawrinka o time de futebol da Roma fazia dois gols e sofria um tento diante do Atalanta. Dava para ouvir os cantos da torcido, mas o mais engraçado era observar alguns torcedores do time da Roma que optaram por ver a final do Masters Series levantar comemorando com gestos, em silêncio para não atrapalhar a disputa de pontos, claro. Aliás, muitas pessoas na arquibandaca da quadra Nicola Pietrangili acompanhavam a rodada do Calccio, que podia ser decisiva, pelo rádio.
Enquanto rolava o jogo de Djokovic e Wawrinka o time de futebol da Roma fazia dois gols e sofria um tento diante do Atalanta. Dava para ouvir os cantos da torcido, mas o mais engraçado era observar alguns torcedores do time da Roma que optaram por ver a final do Masters Series levantar comemorando com gestos, em silêncio para não atrapalhar a disputa de pontos, claro. Aliás, muitas pessoas na arquibandaca da quadra Nicola Pietrangili acompanhavam a rodada do Calccio, que podia ser decisiva, pelo rádio.
domingo, 11 de maio de 2008
Foro Italico, Roma e pizza
A minha primeira impressão sobre o Masters Series de Roma foi se confirmando e já no última de torneio posso dizer que é um torneio um pouco diferente dos demais desta temporada de saibro europeu
Em primeiro lugar, o público. Um dia desses o italiano Potito Starace faria a rodada noturna (20h30 no horário daqui), mas eu precisava ir embora por conta do transporte público. Ou seja, enquanto eu caminhava em uma direção, uma multidão uniformizada com bandeiras e faixas vinha na direção oposta.
Neste domingo, outra curiosidade sobre o tópico torcida. O time de Futebol Roma, onde atuam os brasileiros Mancini, Juan e Cicinho, joga contra a Atalanta no Estádio Olímpico, que faz parte do complexo. O horário da partida era às 15h, o mesmo da final entre Novak Djokovic e Stanilas Wawrinka. Havia várias barracas de ambulantes vendendo artigos do time italiano. Desta vez eu e a torcida caminhávamos na mesma direção. (vídeo)
Outro detalhe que faz deste um evento diferenciado é o fato de ser jogado no Foro Italico. Inspirado nos Foruns do período imperial o local foi construído entre 1928 e 1938 e recebia o nome de Foro Mussolini. Além das quadras, o Estádio Olímpico está sediado no local.
A quadra central com capacidade para 8 mil pessoas impressiona por ser inteira construída em mármore e pelas belas estátuas ao seu redor. A outra quadra tem um formato parecido com uma imensa barca.

*quadra central feita de mármore
A cidade lembra um pouco a loucura da capital paulista com seus motoristas frenéticos, buzinas, desrespeito às leis de trânsito, etc. Há uma grande a quantidade de motociclistas, a maioia em pequenas Lambrettas, a popular Vespa ou Scooter.
Ontem, antes das semifinais comi uma pizza num lugar próximo do Foro Italico, que vende em pedaços e constatei que realmente os italianos não colocam molho de tomate na pizza.
Em primeiro lugar, o público. Um dia desses o italiano Potito Starace faria a rodada noturna (20h30 no horário daqui), mas eu precisava ir embora por conta do transporte público. Ou seja, enquanto eu caminhava em uma direção, uma multidão uniformizada com bandeiras e faixas vinha na direção oposta.
Neste domingo, outra curiosidade sobre o tópico torcida. O time de Futebol Roma, onde atuam os brasileiros Mancini, Juan e Cicinho, joga contra a Atalanta no Estádio Olímpico, que faz parte do complexo. O horário da partida era às 15h, o mesmo da final entre Novak Djokovic e Stanilas Wawrinka. Havia várias barracas de ambulantes vendendo artigos do time italiano. Desta vez eu e a torcida caminhávamos na mesma direção. (vídeo)
Outro detalhe que faz deste um evento diferenciado é o fato de ser jogado no Foro Italico. Inspirado nos Foruns do período imperial o local foi construído entre 1928 e 1938 e recebia o nome de Foro Mussolini. Além das quadras, o Estádio Olímpico está sediado no local.
A quadra central com capacidade para 8 mil pessoas impressiona por ser inteira construída em mármore e pelas belas estátuas ao seu redor. A outra quadra tem um formato parecido com uma imensa barca.

*quadra central feita de mármore
A cidade lembra um pouco a loucura da capital paulista com seus motoristas frenéticos, buzinas, desrespeito às leis de trânsito, etc. Há uma grande a quantidade de motociclistas, a maioia em pequenas Lambrettas, a popular Vespa ou Scooter.
Ontem, antes das semifinais comi uma pizza num lugar próximo do Foro Italico, que vende em pedaços e constatei que realmente os italianos não colocam molho de tomate na pizza.
sábado, 10 de maio de 2008
Nadal avisou
O espanhol Rafael Nadal lutou até o final de sua estréia contra o compatriota Juan Carlos Ferreno para não abandonar a partida. Na coletiva de imprensa, mais uma vez foi ácido nas críticas à ATP e ao presidente da entidade Etienne de Villiers. Para o espanhol é um absurdo três Masters Series em quatro semanas, por exemplo, com torneios importantes na semana de intervalo. O número dois chegou a dizer: "Não tenho mais o que falar com ele [de Villiers]. Não vale a pena lutar para nada. Seria estupidez. Já tentei entender o porquê dele agir assim [com relação ao calendário], mas é impossível compreender.
Em Roma, o argentino Juan Martin del Potro abandonou o jogo de estréia diante do escocês Andy Murray; Nadal não desistiu em respeito ao público e por o guerreiro que todos acostumaram a ver. O chilino Fernando Gonzalez foi às oitavas-de-final, mas nem entrou em quadra diante de Nicolas Alamagro. Por sua vez, o espanhol se retirou no segundo set contra Novak Djokovic. O sérvio foi beneficiado mais uma vez ao ver seu adversário Radak Stepanek abandonar também no início do segundo set. Djokovic chega à final contra o suíço Stanilas Wawrinka, que contou com a desistência de Andy Roddick.
Talvez Nadal não tenha exagerado sobre as condições duras do calendário da ATP para a temporada de saibro na Europa. Afinal, alguém dúvida de que o espanhol sabe o que diz quando o assunto éjogar sobre o saibro várias vezes seguidas?
O saldo de cinco desistências em um Masters Series merece uma atenção especial das pessoas que comandam o esporte. As duas semifinais não foram jogadas até o final. É ruim para o público, para o tênis e para a ATP. Difíciel dizer se são os jogadores que estão lesionados ou circuito que está doente.
Em Roma, o argentino Juan Martin del Potro abandonou o jogo de estréia diante do escocês Andy Murray; Nadal não desistiu em respeito ao público e por o guerreiro que todos acostumaram a ver. O chilino Fernando Gonzalez foi às oitavas-de-final, mas nem entrou em quadra diante de Nicolas Alamagro. Por sua vez, o espanhol se retirou no segundo set contra Novak Djokovic. O sérvio foi beneficiado mais uma vez ao ver seu adversário Radak Stepanek abandonar também no início do segundo set. Djokovic chega à final contra o suíço Stanilas Wawrinka, que contou com a desistência de Andy Roddick.
Talvez Nadal não tenha exagerado sobre as condições duras do calendário da ATP para a temporada de saibro na Europa. Afinal, alguém dúvida de que o espanhol sabe o que diz quando o assunto éjogar sobre o saibro várias vezes seguidas?
O saldo de cinco desistências em um Masters Series merece uma atenção especial das pessoas que comandam o esporte. As duas semifinais não foram jogadas até o final. É ruim para o público, para o tênis e para a ATP. Difíciel dizer se são os jogadores que estão lesionados ou circuito que está doente.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Fora da Lei!
Num dos posts anteriores publiquei uma foto de um cidadão com um boné de casa de apostas no ATP de Barcelona Não é obsessão minha, mas o assunto esteve tão em que alta que certas coisas saltam à vista.
Nesta semana, em Roma, observei um grupo de três jovens com um laptop durante a partida entre Luis Horna e Jose Acasuso. Aparentemente apenas se divertiam com o website da musa sérvia Ana Ivanovic.
Diferentemente do boné, em que fiz uma brincadeira com a foto, neste caso o regulamento da ATP diz: "o uso de computadores laptop dentro das quadras dos torneios é extremamente proibido. A exceção é para jornalistas devidamente credenciados e staff do torneio quando no uso apropriado de suas funções".
O item acima aparece no livro de regras da ATP de 2008 e cada torneio tem a responsabilidade de cumprir coma a segurança adequada.
No Masters Series de Roma, a segurança falhou.
Aqui vai a foto:
Nesta semana, em Roma, observei um grupo de três jovens com um laptop durante a partida entre Luis Horna e Jose Acasuso. Aparentemente apenas se divertiam com o website da musa sérvia Ana Ivanovic.
Diferentemente do boné, em que fiz uma brincadeira com a foto, neste caso o regulamento da ATP diz: "o uso de computadores laptop dentro das quadras dos torneios é extremamente proibido. A exceção é para jornalistas devidamente credenciados e staff do torneio quando no uso apropriado de suas funções".
O item acima aparece no livro de regras da ATP de 2008 e cada torneio tem a responsabilidade de cumprir coma a segurança adequada.
No Masters Series de Roma, a segurança falhou.
Aqui vai a foto:
Depois, as damas
O Masters Series de Roma ainda nem está nas suas quartas-de-finais e já é possível ver algumas estrelas do circuito feminino como a tcheca Nicole Vaidisova treinando.

Isso porque na próxima segunda-feira (12/05), no mesmo Foro Italico, tem início o WTA de Roma, que faz parte do grupo TIER 1 com premiação de US$1,34 milhão.
Enquanto Rogerer Federer suava diante do croata Ivo Karlovic, Vaidisova fazia seu primeiro treino no saibro para se adaptar às condições de Roma. Foi um treino curto apenas de saque e devolução.
Na programação das quadras de treino já há outros nomes como o da chinesa Jie Zheng e da veterana japonesa Ai Sugiyama.
Para os italianos que são amantes deste esporte, não há nada melhor. Duas semanas seguidas com o melhor do tênis mundial masculino e feminino.
Isso porque na próxima segunda-feira (12/05), no mesmo Foro Italico, tem início o WTA de Roma, que faz parte do grupo TIER 1 com premiação de US$1,34 milhão.
Enquanto Rogerer Federer suava diante do croata Ivo Karlovic, Vaidisova fazia seu primeiro treino no saibro para se adaptar às condições de Roma. Foi um treino curto apenas de saque e devolução.
Na programação das quadras de treino já há outros nomes como o da chinesa Jie Zheng e da veterana japonesa Ai Sugiyama.
Para os italianos que são amantes deste esporte, não há nada melhor. Duas semanas seguidas com o melhor do tênis mundial masculino e feminino.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Trabalho de pés - Luis Horna
Tão importante como bons 'forehands' e 'bachkands' é a movimentação e velocidade de um tenista. É o que permite o jogadar a chegar bem posicionado para o momento de efetuar os golpes. Neste vídeo feito por mim nesta quarta vocês poderão observar como o perunano Luis Horna está bem próximo do final da quadra e quase sempre nas pontas dos pés. Foi um ponto rápido em que o adversário Jose Acasuso errou a última bola.
Torcida em Roma
Depois de passar pelo ATP de Lisboa, Masters Series de Monte Carlo e ATP de Barcelona já dá para dizer que o público aqui do Masters Series de Roma é o mais empolgado, além de visivelmente comparecer em maior número.
Os torcedores lotam a quadra central durante o jogo de Rafael Nadal assim como fazem em um duelo entre os sul-americanos Luis Horna e Jose Acasuso na quadra de menor importância do Foro Italico nas primeiras rodadas do torneio. (foto)

É um público quente que torce, grita e faz muita festa como os brasileiros. Em sua maior parte é composto por crianças e jovens. São fanáticos e andam sempre acompanhados de uma bola de tênis gigante e uma caneta apropriada para autográfos. Afinal de contas, a qualquer momento pode passar um tenista pela vila.
Nesta terça-feira, por exemplo, já era quase 21h e a torcida lotava a arquibancada para ver o norte-americano James Blake em ação ao lado do compatriota Mardy Fish, justamente contra os Mineiros André e Marcelo Melo. Para alegria do público e infelicidade dos brasileiros, que lutaram muito, os norte-americanos venceram o duelo.
Segue um vídeo de uma devolução perfeita de André Sá.
Os torcedores lotam a quadra central durante o jogo de Rafael Nadal assim como fazem em um duelo entre os sul-americanos Luis Horna e Jose Acasuso na quadra de menor importância do Foro Italico nas primeiras rodadas do torneio. (foto)
É um público quente que torce, grita e faz muita festa como os brasileiros. Em sua maior parte é composto por crianças e jovens. São fanáticos e andam sempre acompanhados de uma bola de tênis gigante e uma caneta apropriada para autográfos. Afinal de contas, a qualquer momento pode passar um tenista pela vila.
Nesta terça-feira, por exemplo, já era quase 21h e a torcida lotava a arquibancada para ver o norte-americano James Blake em ação ao lado do compatriota Mardy Fish, justamente contra os Mineiros André e Marcelo Melo. Para alegria do público e infelicidade dos brasileiros, que lutaram muito, os norte-americanos venceram o duelo.
Segue um vídeo de uma devolução perfeita de André Sá.
terça-feira, 6 de maio de 2008
Manolo Santana
Na última segunda-feira estava em Madrid e aproveitei para conhecer o estádio do Real Madrid. E o que o estádio Santiago Bernabéu tem a ver com tênis.
Eu também achei que não tivesse, mas ao adentrar no museu do clube logo percebi o equívoco.
Na seção destacada para outros esportes há uma foto homenageando Manuel Santana, ou Manolo como ficou conhecido um dos maiores tenistas espanhóis de toda a história.
Manolo contava com o patrocínio do clube justamente quando atingiu seus melhores resultados como o título em Wimbledon e a chegada ao posto de número um do ranking.

Aliás, após a conquista em Londres, Manolo ficou famoso por sua frase ""The grass is just for cows"( A grama é só para vacas). Para ele, o tênis devia ser jogado apenas em quadras artificiais. O russo Marat Safin e o chileno Marcelo Rios plagiaram a frase décadas depois para justificar os fracassos na grama.
Além do troféu de Wimbledon, em 1966, Manolo também faturou uma vez o US Open (1965) e duas vezes Roland Garros (1961 e 1964)
Eu também achei que não tivesse, mas ao adentrar no museu do clube logo percebi o equívoco.
Na seção destacada para outros esportes há uma foto homenageando Manuel Santana, ou Manolo como ficou conhecido um dos maiores tenistas espanhóis de toda a história.
Manolo contava com o patrocínio do clube justamente quando atingiu seus melhores resultados como o título em Wimbledon e a chegada ao posto de número um do ranking.
Aliás, após a conquista em Londres, Manolo ficou famoso por sua frase ""The grass is just for cows"( A grama é só para vacas). Para ele, o tênis devia ser jogado apenas em quadras artificiais. O russo Marat Safin e o chileno Marcelo Rios plagiaram a frase décadas depois para justificar os fracassos na grama.
Além do troféu de Wimbledon, em 1966, Manolo também faturou uma vez o US Open (1965) e duas vezes Roland Garros (1961 e 1964)
Saibro para todos
Enfim podemos dizer que a temporada de saibro começou. Mesmo os mais fanáticos pela quadra dura, resolveram botar o pé na terra. Basta observar a chave do Masters Series de Roma e do top 10, apenas o tcheco Tomas Berdych não veio à capital italiana. O último jogador a entrar na chave principal sem convite ou qualifying foi o italiano Simone Bolelli, número 55 na ATP. Ou seja, a partir de agora todos tenistas estão em ritmo e com a cabeça em Roland Garros.
Entre os líderes do ranking, Roger Federer vem de uma semana de descanso depois do título em Estoril e a final em Monte Carlo, enquanto o espanhol Rafael Nadal persegue o terceiro tetra consecutivo. Novak Djokovic, diz não estar 100%, mas pode ser conversa fiada para tirar o peso do favoritismo, apesar do sérvio ter abandonado em Monte Carlo e não ter disputado Barcelona. O norte-americano Andy Roddick disputa seu primeiro evento sobre saibro na temporada. O compatriota James Blake também está na parada.
O orneio está muito duro e promete boas batalhas até a decisão. Até lá vou contando mais notícias dos bastidores. Cheguei nesta terça-feira pela tarde aqui no Foro Italico e pelo pouco que conheci o torneio é muito bem organizado. A sala de imprensa, por exemplo, tem divisões pré-definidas com o nome de cada jornalista e uma televisão com as transmissões ao vivo das duas principais quadras.
Até a próxima!
Entre os líderes do ranking, Roger Federer vem de uma semana de descanso depois do título em Estoril e a final em Monte Carlo, enquanto o espanhol Rafael Nadal persegue o terceiro tetra consecutivo. Novak Djokovic, diz não estar 100%, mas pode ser conversa fiada para tirar o peso do favoritismo, apesar do sérvio ter abandonado em Monte Carlo e não ter disputado Barcelona. O norte-americano Andy Roddick disputa seu primeiro evento sobre saibro na temporada. O compatriota James Blake também está na parada.
O orneio está muito duro e promete boas batalhas até a decisão. Até lá vou contando mais notícias dos bastidores. Cheguei nesta terça-feira pela tarde aqui no Foro Italico e pelo pouco que conheci o torneio é muito bem organizado. A sala de imprensa, por exemplo, tem divisões pré-definidas com o nome de cada jornalista e uma televisão com as transmissões ao vivo das duas principais quadras.
Até a próxima!
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Marcos Daniel
O número um do tênis brasileiro Marcos Daniel vive seu melhor momento no circuito da ATP. Mesmo após a derrota nas oitavas-de-final nesta quarta-feira, o gaúcho me recebeu para um bate-papo na sala dos jogadores do centenário e tradicional Real Club de Tenis Barcelona, fundado em 1899. Quando nos encontramos, ele está a mexer no seu 'palm'.
Depois de nove semanas seguidas de torneios, o tenista confessa o cansaço físico e mental. "Estou na capa da gaita", brinca. O esforço durante mais de dois meses foi compensado com resultados, que garante a prensaça do brasileiro em torneios ATPs, na chave principal de Roland Garros e praticamente dá a vaga nos Jogos Olímpicos de Pequim.
Na conversa, ele destacou a evolução técnica de seu jogo e conta que o trablho de dois anos para deixar seu tênis mais sólido está aparecendo agora. Daniel afirma que há sete meses sente que apresenta seu melhor tênis.
Com 29 anos de idade, 13 deles no circuito profissional da ATP, Daniel garante que se sente um "guri" e ainda tem muita motivação.
Desligo o gravador e conversamos mais um pouco. Em seguida, o tenista de Passo Fundo volta a consultar o 'palm' na tentativa de antecipar a passagem, ou ao menos cancelar a escala nos Estados Unidos. Ele não vê a hora de retonar ao Brasil, à sua casa e recuperar a energia ao lado da mulher e do filho.
Clique aqui e confira a entrevista na íntegra!
Até mais!
Depois de nove semanas seguidas de torneios, o tenista confessa o cansaço físico e mental. "Estou na capa da gaita", brinca. O esforço durante mais de dois meses foi compensado com resultados, que garante a prensaça do brasileiro em torneios ATPs, na chave principal de Roland Garros e praticamente dá a vaga nos Jogos Olímpicos de Pequim.
Na conversa, ele destacou a evolução técnica de seu jogo e conta que o trablho de dois anos para deixar seu tênis mais sólido está aparecendo agora. Daniel afirma que há sete meses sente que apresenta seu melhor tênis.
Com 29 anos de idade, 13 deles no circuito profissional da ATP, Daniel garante que se sente um "guri" e ainda tem muita motivação.
Desligo o gravador e conversamos mais um pouco. Em seguida, o tenista de Passo Fundo volta a consultar o 'palm' na tentativa de antecipar a passagem, ou ao menos cancelar a escala nos Estados Unidos. Ele não vê a hora de retonar ao Brasil, à sua casa e recuperar a energia ao lado da mulher e do filho.
Clique aqui e confira a entrevista na íntegra!
Até mais!
Aposta na cabeça!
"Rafa, Rafa!"
Olá pessoal,
O ATP de Barcelona é o terceiro que estou acompanhando aqui na Europa. Antes passei pelo Estoril Open e o Masters Series de Monte Carlo.
Até ontem (terça-feira), o clima do torneio estava estranho, principalmente pelo pouco interesse público. Barcelona é famosa por ser uma espécie de capital do tênis, reunindo grandes centros de treinamento. Por exemplo, no forte jogo entre Mario Ancic e Andy Murray na quadra central não havia mais que 200 pessoas.
Ao chegar ao Real Club de Tenis Barcelona-1899,às 10h30 - horário das primeiras rodadas - já noto um clima diferente dos dias anteriores. Na frente da entrada principal do clube há uma fila e um amontoado de pessoas em busca de ingressos.
Não era por acaso. Observo a programação e elá está ele: Rafael Nadal.

A "Rafa Mania" está mais em alta do que nunca. Após a conquista do último domingo em Monte Carlo, o número 2 do mundo tenta o segundo tetracampenato seguido. Na minha opinião, em seu território sua missão será menos difícil. A festa do público parece estar garantida.
Neste momento ouço gritos eufóricos de crianças. Levantei para ver e era Nadal passando para treinar.
O ATP de Barcelona é o terceiro que estou acompanhando aqui na Europa. Antes passei pelo Estoril Open e o Masters Series de Monte Carlo.
Até ontem (terça-feira), o clima do torneio estava estranho, principalmente pelo pouco interesse público. Barcelona é famosa por ser uma espécie de capital do tênis, reunindo grandes centros de treinamento. Por exemplo, no forte jogo entre Mario Ancic e Andy Murray na quadra central não havia mais que 200 pessoas.
Ao chegar ao Real Club de Tenis Barcelona-1899,às 10h30 - horário das primeiras rodadas - já noto um clima diferente dos dias anteriores. Na frente da entrada principal do clube há uma fila e um amontoado de pessoas em busca de ingressos.
Não era por acaso. Observo a programação e elá está ele: Rafael Nadal.
A "Rafa Mania" está mais em alta do que nunca. Após a conquista do último domingo em Monte Carlo, o número 2 do mundo tenta o segundo tetracampenato seguido. Na minha opinião, em seu território sua missão será menos difícil. A festa do público parece estar garantida.
Neste momento ouço gritos eufóricos de crianças. Levantei para ver e era Nadal passando para treinar.
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Imagens de Monte Carlo
Oi pessoal,
Cheguei hoje (segunda-feira) na cidade de Barcelona, onde está sendo realizado o Open Sabadell Atlántico Barcelona 2008 - 56 Trofeo Conde de Godó.
Como não havia dado tempo, vou aproveitar e postar algumas fotos do Masters Series de Monte Carlo. Espero que gostem!

*Mario Ancic

*Andy Murray

*Robredo e Nadal

*Roger Federer

*Torcida

*Ruben Ramirez Hidalgo

*Melo e Sá

*Roger Federer

*Rafael Nadal

*David Nalbandian
Cheguei hoje (segunda-feira) na cidade de Barcelona, onde está sendo realizado o Open Sabadell Atlántico Barcelona 2008 - 56 Trofeo Conde de Godó.
Como não havia dado tempo, vou aproveitar e postar algumas fotos do Masters Series de Monte Carlo. Espero que gostem!

*Mario Ancic

*Andy Murray

*Robredo e Nadal

*Roger Federer

*Torcida

*Ruben Ramirez Hidalgo
*Melo e Sá
*Roger Federer
*Rafael Nadal
*David Nalbandian
sábado, 26 de abril de 2008
O Príncipe de Monaco
O espanhol Rafael Nadal está final de Monte Carlo pela quarta vez consecutiva. Enfranta o vencedor da batlaha entre de Roger Federer e Novak Djkovic A primeira vez que apareceu no principado foi em 2003 e ainda tinha 16 anos. Na ocasião chegou às oitavas-de-final perdendo para o argenitno Guillermo Coria, vice-campeão na ocasião.
Confira alguns números do Príncipe de Monaco:
- Três Títulos
- 9 vitórias sobre top 10
- Dois triunfos sobre o número Roger Federer
- 23 vitórias
- 1 derrota
- Em 2008, sua é média é de 4,75 games cedidos por partida
- Depois da final de 2006, Nadal não sabe o que é perder um set em Monte Carlo
- Até agora são 48 sets a favor do espanhol e apenas 7 setes contra (Até 2006 a final era em melhor de cinco sets)
Confira alguns números do Príncipe de Monaco:
- Três Títulos
- 9 vitórias sobre top 10
- Dois triunfos sobre o número Roger Federer
- 23 vitórias
- 1 derrota
- Em 2008, sua é média é de 4,75 games cedidos por partida
- Depois da final de 2006, Nadal não sabe o que é perder um set em Monte Carlo
- Até agora são 48 sets a favor do espanhol e apenas 7 setes contra (Até 2006 a final era em melhor de cinco sets)
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Curiosidades do Masters Series de Monte Carlo
*Primeiro uma lista com alguns preços de objetos, roupas e comidas pelo torneio:
- Medir a velocidade do saque (trê bolas) = 3 euros
- Urso de pelúcia (pequeno) = 10 euros
- Caneca = 10 euros
- Bola de tênis gigante (para autógrafo) = 20 euros
- Bola média = 10 euros
- Par de meia = 10 euros
- Top Feminino = 20 euros
- Agasalho com a marca do torneio = 40 euros
- Chaveiro = 7 euros
- Camiseta e regata Dry Fit com o síbolo do torneio = 25 euros
- Sanduíche na baguete = 6 euros
- Crepe = 5,50 euros
- Refrigerante 600 ml = 4 euros
- Prato pequeno de massa (Barilla) = 6,50
- Picolé (Häagen-Dazs) = 5 euros
*O Monte Carlo Country Club tem escada para tudo que é lado. Para se ter uma idéia, são 160 degraus da Court des Princes (a segunda quadra principal) até a sala de imprensa. Haja perna.
*A área de impresa tem três salas grandes. A que eu estou fica de frente para a quadra central. Durante os jogos, os fotógrafos travam uma disputada acirrada em busca do melhor ângulo pelas janelas da sala.

*Djokovic atropelou andy Murray no primeiro set por 6/0. Mas até quebrar o serviço do escocês pela primeira o jogo parecia ir longe. Os dois primeiros games duraram 18 minutos.
- Medir a velocidade do saque (trê bolas) = 3 euros
- Urso de pelúcia (pequeno) = 10 euros
- Caneca = 10 euros
- Bola de tênis gigante (para autógrafo) = 20 euros
- Bola média = 10 euros
- Par de meia = 10 euros
- Top Feminino = 20 euros
- Agasalho com a marca do torneio = 40 euros
- Chaveiro = 7 euros
- Camiseta e regata Dry Fit com o síbolo do torneio = 25 euros
- Sanduíche na baguete = 6 euros
- Crepe = 5,50 euros
- Refrigerante 600 ml = 4 euros
- Prato pequeno de massa (Barilla) = 6,50
- Picolé (Häagen-Dazs) = 5 euros
*O Monte Carlo Country Club tem escada para tudo que é lado. Para se ter uma idéia, são 160 degraus da Court des Princes (a segunda quadra principal) até a sala de imprensa. Haja perna.
*A área de impresa tem três salas grandes. A que eu estou fica de frente para a quadra central. Durante os jogos, os fotógrafos travam uma disputada acirrada em busca do melhor ângulo pelas janelas da sala.
*Djokovic atropelou andy Murray no primeiro set por 6/0. Mas até quebrar o serviço do escocês pela primeira o jogo parecia ir longe. Os dois primeiros games duraram 18 minutos.
Andy Murray e Alex Corretja
De quem é o comando?
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Teliana Pereira: a número 1 fora da quadra
Os tenistas sempre dizem: "todo mundo acha que a vida de tenista é uma beleza. Cheia de boas viagens, hotéis, lugares bonitos, mas não é fácill". Nos três últimos dias acompanhei de perto a maior parte do tempo da rotina da brasileira Teliana Pereira.
Ela chegou à França na quarta-feira da semana passada, após ser eliminada na segunda rodada em um torneio na cidade italiana de Bari. Até domingo, a tenista cuidou apenas da parte física sozinha, pois também não tinha com quem praticar. No sábado ela dá início a disputa do ITF de Cagnes sur Mer com premiação de US$ 100 mil.
O técnico Didier Rayon chegaria apenas nesta quarta-feira, mas fez valer sua amizade com Larri Passos e pediu para que ele treinasse a pupila enquanto estive com Guga em Monte Carlo.
Na segunda-feira, Teliana faz seus primeiros treinos com Larri e chega onde está hospedada às 22h30. Antes de tomar uma banho para dormir, ela mostra cansaço, em razão dos dias sem treinar em quadra. No dia seguinte precisa acordar 6h30.
Os treinos foram no próprio Monte Carlo Country Club, onde é jogado o Masters Series. Para chegar antes das 9h no clube deve-se apanhar o trem que parte de Antibes às 7h43. Da casa até a estação são 30 minutos em passadas rápidas e uma raqueteira pesada nas costas. O trem leva cerca de 50 minutos até a estação de Monte Carlo. Anda um pouco e de ônibus vai até os hotéis do torneio. De lá, o carro oficial da competição leva até a porta do clube. Isto significa dizer que do momento em que acorda até chegar ao destino final, Teliana leva quase 2h30, ou seja, cerca de 5 horas por dia.
Ainda sem intimidade com Larri, Teliana fica apreensiva com os horários e teme chegar atrasada aos treinos, o que não aconteceu em nenhum dos três dias, mesmo quando precisou levantar da cama às 5h30 como nesta quarta-feira.
Pegamos alguns trens juntos e no caminho ela conta da experiência de treinar com Larri. A primeira referência é sobre a energia do treinador. "É impressionante. Não sei explicar, mas ele contagia". A tenista também se assusta com a disposição e vontade dele. "Na segunda ele entrou na quadra antes das 9h e só saiu para ver o jogo do Guga. Depois ainda voltou para dar mais um treino para mim".
Larri é intenso durante 100% do tempo. Cada bola lançada de sua raquete vem acompanhada de um "vai". Uma curiosidade é que o treinador parece treinar junto com seus pupilos. Sempre que um dos tenistas vai bater na bola, ele enche as bochechas de ar e solta soprando como o fazem os jogadores durante a execução dos golpes. Faz isso em todas as bolas!
Nos treinos, além de Larri está também o juvenil, de 16 anos, Felipe Brandão. Quando o garoto não chega com condição ideal até a bola, Larri logo grita "Eita perninha!". O treinador é insistente e se quer uma bola profunda diz "no meu pé" em todos os lances. Em dado exercício, Passos queria que Teliana batesse seu ‘backhand’ com bastante angulação. Apesar de cruzar as bolas, o ângulo alcançado pela atleta não era o desejado por Larri. Ele pára e pede para ela mexer o pulso com mais velocidade. Nas bolas seguintes, o resultado está nas marcas deixadas pelas bolinhas
no saibro.

Em outras idas e vindas de trem, a jogadora comenta a temporada. Reconhece que os resultados não estão vindo como esperava, mas não desanima. E também não se limita a falar de tênis. Conta histórias engraçadas das outras viagens, aventuras, amizades,lembra dos familiares, disserta sobre os diferentes sotaques brasileiros e revela sentir saudade do treinador.
Quando chega na casa onde tem passado esses dias reclama da gata Tina. Em seguida pega um brinquedo, faz o bicho de "gato e sapato" e dá gargalhada. No torneio, quando não está na quadra, aproveita para ver os ídolos de perto. O favorito é o russo Marat Safin. Vê o jogo dos mineiros André Sá e Marcelo Melo pela primeira vez. "Sabia que eles jogavam bem, mas não imaginava que fossem tão bons e rápidos", conta.
Na segunda e terça-feira foram duas longas sessões de treinos. Nesta quarta, treinou apenas pela manhã. O técnico Didier chegaria em Antibes na parte da tarde. No trem de volta a tenista fica empolgada em saber que o treinador já esta na cidade e quando chega à estação, aproveita que faltam 20 minutos para o ônibus chegar e liga para saber das novidades, contar como foi o dia e marcar o treino para a manhã seguinte.
Se em 2008, a número um do Brasil ainda busca bons resultados, por outro lado tem em mente que a única receita para voltar a triunfar e evoluir é seguir o conselho de Larri: acordar agradecendo por poder jogar tênis e dar o máximo de si todos os dias. Foi exatamente o que observei ao longo destes três dias.
Quem sabe a energia de Larri, os treinos, o reencontro com o técnico e todo seu esforço não sejam recompensados com uma boa campanha já em Cagnes sur Mer.
Ela chegou à França na quarta-feira da semana passada, após ser eliminada na segunda rodada em um torneio na cidade italiana de Bari. Até domingo, a tenista cuidou apenas da parte física sozinha, pois também não tinha com quem praticar. No sábado ela dá início a disputa do ITF de Cagnes sur Mer com premiação de US$ 100 mil.
O técnico Didier Rayon chegaria apenas nesta quarta-feira, mas fez valer sua amizade com Larri Passos e pediu para que ele treinasse a pupila enquanto estive com Guga em Monte Carlo.
Na segunda-feira, Teliana faz seus primeiros treinos com Larri e chega onde está hospedada às 22h30. Antes de tomar uma banho para dormir, ela mostra cansaço, em razão dos dias sem treinar em quadra. No dia seguinte precisa acordar 6h30.
Os treinos foram no próprio Monte Carlo Country Club, onde é jogado o Masters Series. Para chegar antes das 9h no clube deve-se apanhar o trem que parte de Antibes às 7h43. Da casa até a estação são 30 minutos em passadas rápidas e uma raqueteira pesada nas costas. O trem leva cerca de 50 minutos até a estação de Monte Carlo. Anda um pouco e de ônibus vai até os hotéis do torneio. De lá, o carro oficial da competição leva até a porta do clube. Isto significa dizer que do momento em que acorda até chegar ao destino final, Teliana leva quase 2h30, ou seja, cerca de 5 horas por dia.
Ainda sem intimidade com Larri, Teliana fica apreensiva com os horários e teme chegar atrasada aos treinos, o que não aconteceu em nenhum dos três dias, mesmo quando precisou levantar da cama às 5h30 como nesta quarta-feira.
Pegamos alguns trens juntos e no caminho ela conta da experiência de treinar com Larri. A primeira referência é sobre a energia do treinador. "É impressionante. Não sei explicar, mas ele contagia". A tenista também se assusta com a disposição e vontade dele. "Na segunda ele entrou na quadra antes das 9h e só saiu para ver o jogo do Guga. Depois ainda voltou para dar mais um treino para mim".
Larri é intenso durante 100% do tempo. Cada bola lançada de sua raquete vem acompanhada de um "vai". Uma curiosidade é que o treinador parece treinar junto com seus pupilos. Sempre que um dos tenistas vai bater na bola, ele enche as bochechas de ar e solta soprando como o fazem os jogadores durante a execução dos golpes. Faz isso em todas as bolas!
Nos treinos, além de Larri está também o juvenil, de 16 anos, Felipe Brandão. Quando o garoto não chega com condição ideal até a bola, Larri logo grita "Eita perninha!". O treinador é insistente e se quer uma bola profunda diz "no meu pé" em todos os lances. Em dado exercício, Passos queria que Teliana batesse seu ‘backhand’ com bastante angulação. Apesar de cruzar as bolas, o ângulo alcançado pela atleta não era o desejado por Larri. Ele pára e pede para ela mexer o pulso com mais velocidade. Nas bolas seguintes, o resultado está nas marcas deixadas pelas bolinhas
no saibro.

Em outras idas e vindas de trem, a jogadora comenta a temporada. Reconhece que os resultados não estão vindo como esperava, mas não desanima. E também não se limita a falar de tênis. Conta histórias engraçadas das outras viagens, aventuras, amizades,lembra dos familiares, disserta sobre os diferentes sotaques brasileiros e revela sentir saudade do treinador.
Quando chega na casa onde tem passado esses dias reclama da gata Tina. Em seguida pega um brinquedo, faz o bicho de "gato e sapato" e dá gargalhada. No torneio, quando não está na quadra, aproveita para ver os ídolos de perto. O favorito é o russo Marat Safin. Vê o jogo dos mineiros André Sá e Marcelo Melo pela primeira vez. "Sabia que eles jogavam bem, mas não imaginava que fossem tão bons e rápidos", conta.
Na segunda e terça-feira foram duas longas sessões de treinos. Nesta quarta, treinou apenas pela manhã. O técnico Didier chegaria em Antibes na parte da tarde. No trem de volta a tenista fica empolgada em saber que o treinador já esta na cidade e quando chega à estação, aproveita que faltam 20 minutos para o ônibus chegar e liga para saber das novidades, contar como foi o dia e marcar o treino para a manhã seguinte.
Se em 2008, a número um do Brasil ainda busca bons resultados, por outro lado tem em mente que a única receita para voltar a triunfar e evoluir é seguir o conselho de Larri: acordar agradecendo por poder jogar tênis e dar o máximo de si todos os dias. Foi exatamente o que observei ao longo destes três dias.
Quem sabe a energia de Larri, os treinos, o reencontro com o técnico e todo seu esforço não sejam recompensados com uma boa campanha já em Cagnes sur Mer.
terça-feira, 22 de abril de 2008
Quadra Central - Masters Series Monte Carlo
Lições do tênis
Neste úlimo domigo entendi como a parte mental do tênis se parece bastante com o nosso dia-a-dia. Me preparei para chegar na segunda-feira pela manhã na cidade de Antibes, que fica a cerca 40 minutos de trem do Masters series de Monte Carlo.
Chegaria segunda para acompanhar a partida de Guga contra o croata Ivan Ljobucic. A viagem de trem de Lisboa a Antibes é enorme. Escolhi a opção com menos troca de trens. Sai de Lisboa as 22h de sábado para chegar as 8h da manhã de segunda em Antibes.
A primeira parada foi em Madri. De lá peguei uma conexão de trem até Hendaye que está no extremo sul da França na divisa com a Espanha. O território é de apenas 8 km2 e a população 12,6 mil habitantes.
No balcão de reservas de bilhetes e só obtenho respostas negativas sobre meu último destino. Todas opções de trem que me interessaraiam estavam lotadas. Simpmplemente não havia nada a ser feito. Primeiro garanti minha passagem para o dia seguinte logo cedo. Por sorte, encontrei um hotel bem barato ao lado da estação.
Evidente que fiquei muito frustradao. Sabia que o "full" em um inglês tão bom quanto meu francês significava perder umas das últimas partidas de Guga. Depois de tanto esforço era algo cruel. Como também é cruel aquele tenista apresenta um nível melhor do que o adverário, comete menos erros, mas vacila no momento importante e está eliminado. Ou perde inúmeras chances de quebrar o serviço do oponente. Até menos do que isso. Perde uma importante oportunidade, mas há o próximo ponto e a cabeça tem que estar boa, caso contrário perderá novamente.
Foi assim que me tranquilizei. Joguei, pois não havia tempo para lamentação. O baque deve ser recuperado rapidamente. A velocidade de tomadas de decisão é alta. Não adiantaria eu lutar contra os "trem lotados". Remoer o fato não faria brotar um ligar no trem.
Fiquei chateado, mas não perdi o humor. Logo arranjei um lugar para passar a noite. Depois desfrutei de um bom banho quente e aproveiter para passear na cidade. Era domingo e pouca coisa estava aberta.
Hoje é terça-feira, e cheguei cedo ao clube para acompnhar treinos, jogos e coletivas. O torneio é tão lindo como a vista. Não posso reclamar.
Volto mais tarde para postar com detalhes do torneio e algumas fotos.
Chegaria segunda para acompanhar a partida de Guga contra o croata Ivan Ljobucic. A viagem de trem de Lisboa a Antibes é enorme. Escolhi a opção com menos troca de trens. Sai de Lisboa as 22h de sábado para chegar as 8h da manhã de segunda em Antibes.
A primeira parada foi em Madri. De lá peguei uma conexão de trem até Hendaye que está no extremo sul da França na divisa com a Espanha. O território é de apenas 8 km2 e a população 12,6 mil habitantes.
No balcão de reservas de bilhetes e só obtenho respostas negativas sobre meu último destino. Todas opções de trem que me interessaraiam estavam lotadas. Simpmplemente não havia nada a ser feito. Primeiro garanti minha passagem para o dia seguinte logo cedo. Por sorte, encontrei um hotel bem barato ao lado da estação.
Evidente que fiquei muito frustradao. Sabia que o "full" em um inglês tão bom quanto meu francês significava perder umas das últimas partidas de Guga. Depois de tanto esforço era algo cruel. Como também é cruel aquele tenista apresenta um nível melhor do que o adverário, comete menos erros, mas vacila no momento importante e está eliminado. Ou perde inúmeras chances de quebrar o serviço do oponente. Até menos do que isso. Perde uma importante oportunidade, mas há o próximo ponto e a cabeça tem que estar boa, caso contrário perderá novamente.
Foi assim que me tranquilizei. Joguei, pois não havia tempo para lamentação. O baque deve ser recuperado rapidamente. A velocidade de tomadas de decisão é alta. Não adiantaria eu lutar contra os "trem lotados". Remoer o fato não faria brotar um ligar no trem.
Fiquei chateado, mas não perdi o humor. Logo arranjei um lugar para passar a noite. Depois desfrutei de um bom banho quente e aproveiter para passear na cidade. Era domingo e pouca coisa estava aberta.
Hoje é terça-feira, e cheguei cedo ao clube para acompnhar treinos, jogos e coletivas. O torneio é tão lindo como a vista. Não posso reclamar.
Volto mais tarde para postar com detalhes do torneio e algumas fotos.
sábado, 19 de abril de 2008
Federer faz parar de chover!

A manhã deste sábado começou fechada assim a feição de Roger Federer ao longo do primeiro set contra o inspirado alemão Dennis Gremelmayr, que logo marcou 6/2.
A coisa estava preta para o suíço. Ao redor da quadra central muitas nuvens na cor chumbo e o vento parecia trazê-las cada vez mais para perto do Estoril Open.
Alguns raios de sol apareceram no início do segundo set e Federer teve alguns lampenjos de número 1. Abriu 5/2, mas deixou o set ficar nebuloso permitindo o empate em 5/5.
Quando abriu 0/40 no 6/5 a seu favor e saque do adversário, Federer vibrou pela primeira vez na partida, trazendo a raquete de trás para frente como se mandasse embora de uma vez as nuvens que pairavam sobre sua cabeça.
A partir daí, o mklhor do mundo resolveu esquentar e espantar o tempo ruim com winners, voleios precisos, aces e com uma postura mais agressiva venceu sete games seguidos. Na sequência Gremelmayr confirmou o seu primeiro serviço na última parcial e o suíço fechou a partida sacando a favor do sol.
O placar final foi de 2/6, 7/5 e 6/1.
Emfim, Lisboa viu brilhar ao mesmo tempo o sol e a estrela Federer.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Gil vence Federer...na coletiva
Pois bem. Roger Federer não teve problemas diante do português Frederico Gil e marcou 6/4 e 6/1 para avançar à semifinal do Estoril Open.
A imprensa portuguesa lotou a entrevista coletiva para fazer todas perguntas possíveis ao "Herói Nacional" Gil. "Como trabalhou a parte mental?", "COmo foi jogar contra seu ídolo?", "O que falta para você chegar ao top 100 ou mais?", "O que Federer lhe disse ao final da partida?", "Você acreditava na vitória?", etc.
A reação dos jornalistas me lembrou um pouco a nossa imprensa brasileira. Os portugueses, mais até do que nós, são carentes de bons jogadores. Gil é o melhor deles e está na 146a sexta colocação na ATP. Depois dele o segundo melhor português surge apenas no 371o posto. Esta foi só a terceira vez na história que um tenista de Portugal duelou frente a um tenista número um do mundo.
A coletiva de Federer veio um "bocado" depois. O suíço manteve o olhar fixo para o nada. Perguntado sobre o que havia achado de Lisboa e do que conhera da cidade, Federer tentou agradar, mas ficou claro que quase não saiu do hotel. "Lisboa é interessante, tem o oceano", disse sempre em tom evasivo.
E a imprensa portuguesa parecia 'magoada'com a derrota. Estavam cabisbaixos e quase não questionaram o suíço. Talvez tivessem acanhados perante ao melhor do mundo. Sempre educado, ou tentando ser, Federer não se esqueceu de dizer que o povo português é simpático.
A imprensa portuguesa lotou a entrevista coletiva para fazer todas perguntas possíveis ao "Herói Nacional" Gil. "Como trabalhou a parte mental?", "COmo foi jogar contra seu ídolo?", "O que falta para você chegar ao top 100 ou mais?", "O que Federer lhe disse ao final da partida?", "Você acreditava na vitória?", etc.
A reação dos jornalistas me lembrou um pouco a nossa imprensa brasileira. Os portugueses, mais até do que nós, são carentes de bons jogadores. Gil é o melhor deles e está na 146a sexta colocação na ATP. Depois dele o segundo melhor português surge apenas no 371o posto. Esta foi só a terceira vez na história que um tenista de Portugal duelou frente a um tenista número um do mundo.
A coletiva de Federer veio um "bocado" depois. O suíço manteve o olhar fixo para o nada. Perguntado sobre o que havia achado de Lisboa e do que conhera da cidade, Federer tentou agradar, mas ficou claro que quase não saiu do hotel. "Lisboa é interessante, tem o oceano", disse sempre em tom evasivo.
E a imprensa portuguesa parecia 'magoada'com a derrota. Estavam cabisbaixos e quase não questionaram o suíço. Talvez tivessem acanhados perante ao melhor do mundo. Sempre educado, ou tentando ser, Federer não se esqueceu de dizer que o povo português é simpático.
Chuva, sol e Federer X Herói Nacional
Todos sabem que torneios de tênis em quadras abertas estão sujeitos às variações climáticas. Mas nem o mais pessimista da organização do Estoril Open previa tanta chuva nestes dias. Nem eu, claro. Os jornais noticiam ventos até 120 km/h e algumas regiões do interior do país em alerta vermelho.
Na quarta-feira, o tempo já estava fechado quando acabou a rodada e eu já me encaminhava ao Hostel. Do Estádio Nacional até a estação de Comboio (trem) Cruz Quebrada são uns 10 minutos de caminhada. A chuva, o vento e frio resolveram ficar mais intensos a cada passada. Eu e alguns portugueses corremos até o trem.
Acordei na quinta pronto para ir ao torneio. Coloco o pé na rua e as gotas começam a cair. Como a programação não era tão atraente, deixei o torneio de lado e fiz turismo em Lisboa. Conheci o Castelo de São Jorge e a Sé de Lisboa pela manhã. Na parte da tarde fiz turismo pela Avenida Liberdade aonde há alguns monumentos famosos como a homenagem a Marquês de Pombal.
* Marquês do Pombal
Aliás, para nós brasileiros a cidade tem significado especial, afinal é a terra de nossos colonizadores. É mais do que comum encontrar ruas que remontam aos livros de história da escola. A avenida é acompanhada por uma praça horizontal repleta de árvores por toda a sua extensão.
*Avenida Liberdade(esq)
No fim da tarde peguei um trem e fui até o Estádio da Luz, da equipe do Benfica. Não deu para conhecer por dentro, mas é por fora é bem bonito. A chuva era tanta que me refugiei no enorme Shopping Colombo.
Hoje (sexte-feira) acordei atrasado. Não havia reparado que o despertador estava ainda com o horário do Brasil. Não se assustem! Eu não acordei com quatro horas de atraso. Chovia e parava. Resolvi vir para o Estoril Open, e a situação é a mesma. Federer entrou em quadra em busca de vaga na semifinal diante do local Frederico Gil.
A chuva interrompeu a partida por alguns minutos, mas o sol voltou a brilhar. A torcida está animadíssima. Não é para menos, já que terão o privilégio de ver um de seus poucos jogadores diante do melhor do mundo e talvez o maior de toda história. Para Gil é ainda mais especial. O jogador repete seu melhor resultado dos últimos dois anos, quando chegou às quartas-de-final também do Estoril Open. A chuva parou e está 4/3 para Federer. Quando Gil devolveu a quebra deu para ouvir da sala de imprensa os longos aplausos e gritos a favor do tenista local.
Mais tarde volto para dizer se o suíço conseguiu superar o que denominou de “Herói Nacional”.
Na quarta-feira, o tempo já estava fechado quando acabou a rodada e eu já me encaminhava ao Hostel. Do Estádio Nacional até a estação de Comboio (trem) Cruz Quebrada são uns 10 minutos de caminhada. A chuva, o vento e frio resolveram ficar mais intensos a cada passada. Eu e alguns portugueses corremos até o trem.
Acordei na quinta pronto para ir ao torneio. Coloco o pé na rua e as gotas começam a cair. Como a programação não era tão atraente, deixei o torneio de lado e fiz turismo em Lisboa. Conheci o Castelo de São Jorge e a Sé de Lisboa pela manhã. Na parte da tarde fiz turismo pela Avenida Liberdade aonde há alguns monumentos famosos como a homenagem a Marquês de Pombal.
Aliás, para nós brasileiros a cidade tem significado especial, afinal é a terra de nossos colonizadores. É mais do que comum encontrar ruas que remontam aos livros de história da escola. A avenida é acompanhada por uma praça horizontal repleta de árvores por toda a sua extensão.
No fim da tarde peguei um trem e fui até o Estádio da Luz, da equipe do Benfica. Não deu para conhecer por dentro, mas é por fora é bem bonito. A chuva era tanta que me refugiei no enorme Shopping Colombo.
Hoje (sexte-feira) acordei atrasado. Não havia reparado que o despertador estava ainda com o horário do Brasil. Não se assustem! Eu não acordei com quatro horas de atraso. Chovia e parava. Resolvi vir para o Estoril Open, e a situação é a mesma. Federer entrou em quadra em busca de vaga na semifinal diante do local Frederico Gil.
A chuva interrompeu a partida por alguns minutos, mas o sol voltou a brilhar. A torcida está animadíssima. Não é para menos, já que terão o privilégio de ver um de seus poucos jogadores diante do melhor do mundo e talvez o maior de toda história. Para Gil é ainda mais especial. O jogador repete seu melhor resultado dos últimos dois anos, quando chegou às quartas-de-final também do Estoril Open. A chuva parou e está 4/3 para Federer. Quando Gil devolveu a quebra deu para ouvir da sala de imprensa os longos aplausos e gritos a favor do tenista local.
Mais tarde volto para dizer se o suíço conseguiu superar o que denominou de “Herói Nacional”.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Melo, Torcida Lusa e Lisboa
*Só um
O Brasil está representado no Estoril Open por Marcelo Melo. O mineiro está na chave de duplas ao lado do argentino Sebastian Prieto. Logo na estréia, nesta quarta-feira, Melo e Prieto não deram a menor chance para a dupla portuguesa Rui Machado e Frederico Gil: 6/2 e 6/1.

*Não foi por falta de apoio
O jogo foi na segunda quadra secundária chamada de Centralito. No decorrer da partida a torcida portuguesa começou a chegar em peso para ajudar a dupla local Gil e Machado. O resultado foi uma fila grande na pequena entrada da quadra.

*De olho no bi
Na edição anterior do evento Melo foi campeão ao lado de André Sá, faturando seu primeiro ATP na carreira. O mineiro já está nas quartas-de-final e mostrou ótimo entrosamento com Prieto, com quem faturou o Challenger de Buenos Aires no final do ano passado, quando o brasileiro voltava da suspensão por doping.

*Um pouco de Lisboa
Um dos extremos da cidade de Lisboa é onde está a Praça do Comércio. Há um arco (foto) e dali para frente em boa parte das ruas não há circulaçao de carros. É possível ver diversas mesas de restaurantes nas largas calçadas. Ao redor da praça saem pequenos bondes rumo às ruas tortuosas da cidade que dão um certo charme a capital portuguesa.
O Brasil está representado no Estoril Open por Marcelo Melo. O mineiro está na chave de duplas ao lado do argentino Sebastian Prieto. Logo na estréia, nesta quarta-feira, Melo e Prieto não deram a menor chance para a dupla portuguesa Rui Machado e Frederico Gil: 6/2 e 6/1.

*Não foi por falta de apoio
O jogo foi na segunda quadra secundária chamada de Centralito. No decorrer da partida a torcida portuguesa começou a chegar em peso para ajudar a dupla local Gil e Machado. O resultado foi uma fila grande na pequena entrada da quadra.

*De olho no bi
Na edição anterior do evento Melo foi campeão ao lado de André Sá, faturando seu primeiro ATP na carreira. O mineiro já está nas quartas-de-final e mostrou ótimo entrosamento com Prieto, com quem faturou o Challenger de Buenos Aires no final do ano passado, quando o brasileiro voltava da suspensão por doping.

*Um pouco de Lisboa
Um dos extremos da cidade de Lisboa é onde está a Praça do Comércio. Há um arco (foto) e dali para frente em boa parte das ruas não há circulaçao de carros. É possível ver diversas mesas de restaurantes nas largas calçadas. Ao redor da praça saem pequenos bondes rumo às ruas tortuosas da cidade que dão um certo charme a capital portuguesa.
Assinar:
Comentários (Atom)


