sábado, 10 de maio de 2008

Nadal avisou

O espanhol Rafael Nadal lutou até o final de sua estréia contra o compatriota Juan Carlos Ferreno para não abandonar a partida. Na coletiva de imprensa, mais uma vez foi ácido nas críticas à ATP e ao presidente da entidade Etienne de Villiers. Para o espanhol é um absurdo três Masters Series em quatro semanas, por exemplo, com torneios importantes na semana de intervalo. O número dois chegou a dizer: "Não tenho mais o que falar com ele [de Villiers]. Não vale a pena lutar para nada. Seria estupidez. Já tentei entender o porquê dele agir assim [com relação ao calendário], mas é impossível compreender.

Em Roma, o argentino Juan Martin del Potro abandonou o jogo de estréia diante do escocês Andy Murray; Nadal não desistiu em respeito ao público e por o guerreiro que todos acostumaram a ver. O chilino Fernando Gonzalez foi às oitavas-de-final, mas nem entrou em quadra diante de Nicolas Alamagro. Por sua vez, o espanhol se retirou no segundo set contra Novak Djokovic. O sérvio foi beneficiado mais uma vez ao ver seu adversário Radak Stepanek abandonar também no início do segundo set. Djokovic chega à final contra o suíço Stanilas Wawrinka, que contou com a desistência de Andy Roddick.

Talvez Nadal não tenha exagerado sobre as condições duras do calendário da ATP para a temporada de saibro na Europa. Afinal, alguém dúvida de que o espanhol sabe o que diz quando o assunto éjogar sobre o saibro várias vezes seguidas?

O saldo de cinco desistências em um Masters Series merece uma atenção especial das pessoas que comandam o esporte. As duas semifinais não foram jogadas até o final. É ruim para o público, para o tênis e para a ATP. Difíciel dizer se são os jogadores que estão lesionados ou circuito que está doente.

Nenhum comentário: