Na quarta-feira, o tempo já estava fechado quando acabou a rodada e eu já me encaminhava ao Hostel. Do Estádio Nacional até a estação de Comboio (trem) Cruz Quebrada são uns 10 minutos de caminhada. A chuva, o vento e frio resolveram ficar mais intensos a cada passada. Eu e alguns portugueses corremos até o trem.
Acordei na quinta pronto para ir ao torneio. Coloco o pé na rua e as gotas começam a cair. Como a programação não era tão atraente, deixei o torneio de lado e fiz turismo em Lisboa. Conheci o Castelo de São Jorge e a Sé de Lisboa pela manhã. Na parte da tarde fiz turismo pela Avenida Liberdade aonde há alguns monumentos famosos como a homenagem a Marquês de Pombal.
Aliás, para nós brasileiros a cidade tem significado especial, afinal é a terra de nossos colonizadores. É mais do que comum encontrar ruas que remontam aos livros de história da escola. A avenida é acompanhada por uma praça horizontal repleta de árvores por toda a sua extensão.
No fim da tarde peguei um trem e fui até o Estádio da Luz, da equipe do Benfica. Não deu para conhecer por dentro, mas é por fora é bem bonito. A chuva era tanta que me refugiei no enorme Shopping Colombo.
Hoje (sexte-feira) acordei atrasado. Não havia reparado que o despertador estava ainda com o horário do Brasil. Não se assustem! Eu não acordei com quatro horas de atraso. Chovia e parava. Resolvi vir para o Estoril Open, e a situação é a mesma. Federer entrou em quadra em busca de vaga na semifinal diante do local Frederico Gil.
A chuva interrompeu a partida por alguns minutos, mas o sol voltou a brilhar. A torcida está animadíssima. Não é para menos, já que terão o privilégio de ver um de seus poucos jogadores diante do melhor do mundo e talvez o maior de toda história. Para Gil é ainda mais especial. O jogador repete seu melhor resultado dos últimos dois anos, quando chegou às quartas-de-final também do Estoril Open. A chuva parou e está 4/3 para Federer. Quando Gil devolveu a quebra deu para ouvir da sala de imprensa os longos aplausos e gritos a favor do tenista local.
Mais tarde volto para dizer se o suíço conseguiu superar o que denominou de “Herói Nacional”.
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