quarta-feira, 30 de abril de 2008

Marcos Daniel

O número um do tênis brasileiro Marcos Daniel vive seu melhor momento no circuito da ATP. Mesmo após a derrota nas oitavas-de-final nesta quarta-feira, o gaúcho me recebeu para um bate-papo na sala dos jogadores do centenário e tradicional Real Club de Tenis Barcelona, fundado em 1899. Quando nos encontramos, ele está a mexer no seu 'palm'.

Depois de nove semanas seguidas de torneios, o tenista confessa o cansaço físico e mental. "Estou na capa da gaita", brinca. O esforço durante mais de dois meses foi compensado com resultados, que garante a prensaça do brasileiro em torneios ATPs, na chave principal de Roland Garros e praticamente dá a vaga nos Jogos Olímpicos de Pequim.

Na conversa, ele destacou a evolução técnica de seu jogo e conta que o trablho de dois anos para deixar seu tênis mais sólido está aparecendo agora. Daniel afirma que há sete meses sente que apresenta seu melhor tênis.

Com 29 anos de idade, 13 deles no circuito profissional da ATP, Daniel garante que se sente um "guri" e ainda tem muita motivação.

Desligo o gravador e conversamos mais um pouco. Em seguida, o tenista de Passo Fundo volta a consultar o 'palm' na tentativa de antecipar a passagem, ou ao menos cancelar a escala nos Estados Unidos. Ele não vê a hora de retonar ao Brasil, à sua casa e recuperar a energia ao lado da mulher e do filho.

Clique aqui e confira a entrevista na íntegra!

Até mais!

Aposta na cabeça!


Eu não me arriscaria a andar por um torneio de tênis com este boné...
E você?
*clique na imagem para ampliá-la.

"Rafa, Rafa!"

Olá pessoal,

O ATP de Barcelona é o terceiro que estou acompanhando aqui na Europa. Antes passei pelo Estoril Open e o Masters Series de Monte Carlo.

Até ontem (terça-feira), o clima do torneio estava estranho, principalmente pelo pouco interesse público. Barcelona é famosa por ser uma espécie de capital do tênis, reunindo grandes centros de treinamento. Por exemplo, no forte jogo entre Mario Ancic e Andy Murray na quadra central não havia mais que 200 pessoas.

Ao chegar ao Real Club de Tenis Barcelona-1899,às 10h30 - horário das primeiras rodadas - já noto um clima diferente dos dias anteriores. Na frente da entrada principal do clube há uma fila e um amontoado de pessoas em busca de ingressos.

Não era por acaso. Observo a programação e elá está ele: Rafael Nadal.



A "Rafa Mania" está mais em alta do que nunca. Após a conquista do último domingo em Monte Carlo, o número 2 do mundo tenta o segundo tetracampenato seguido. Na minha opinião, em seu território sua missão será menos difícil. A festa do público parece estar garantida.

Neste momento ouço gritos eufóricos de crianças. Levantei para ver e era Nadal passando para treinar.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Imagens de Monte Carlo

Oi pessoal,
Cheguei hoje (segunda-feira) na cidade de Barcelona, onde está sendo realizado o Open Sabadell Atlántico Barcelona 2008 - 56 Trofeo Conde de Godó.

Como não havia dado tempo, vou aproveitar e postar algumas fotos do Masters Series de Monte Carlo. Espero que gostem!


*Mario Ancic


*Andy Murray


*Robredo e Nadal


*Roger Federer


*Torcida


*Ruben Ramirez Hidalgo


*Melo e Sá


*Roger Federer


*Rafael Nadal


*David Nalbandian

sábado, 26 de abril de 2008

O Príncipe de Monaco

O espanhol Rafael Nadal está final de Monte Carlo pela quarta vez consecutiva. Enfranta o vencedor da batlaha entre de Roger Federer e Novak Djkovic A primeira vez que apareceu no principado foi em 2003 e ainda tinha 16 anos. Na ocasião chegou às oitavas-de-final perdendo para o argenitno Guillermo Coria, vice-campeão na ocasião.

Confira alguns números do Príncipe de Monaco:
- Três Títulos
- 9 vitórias sobre top 10
- Dois triunfos sobre o número Roger Federer
- 23 vitórias
- 1 derrota
- Em 2008, sua é média é de 4,75 games cedidos por partida
- Depois da final de 2006, Nadal não sabe o que é perder um set em Monte Carlo
- Até agora são 48 sets a favor do espanhol e apenas 7 setes contra (Até 2006 a final era em melhor de cinco sets)

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Curiosidades do Masters Series de Monte Carlo

*Primeiro uma lista com alguns preços de objetos, roupas e comidas pelo torneio:

- Medir a velocidade do saque (trê bolas) = 3 euros
- Urso de pelúcia (pequeno) = 10 euros
- Caneca = 10 euros
- Bola de tênis gigante (para autógrafo) = 20 euros
- Bola média = 10 euros
- Par de meia = 10 euros
- Top Feminino = 20 euros
- Agasalho com a marca do torneio = 40 euros
- Chaveiro = 7 euros
- Camiseta e regata Dry Fit com o síbolo do torneio = 25 euros
- Sanduíche na baguete = 6 euros
- Crepe = 5,50 euros
- Refrigerante 600 ml = 4 euros
- Prato pequeno de massa (Barilla) = 6,50
- Picolé (Häagen-Dazs) = 5 euros


*O Monte Carlo Country Club tem escada para tudo que é lado. Para se ter uma idéia, são 160 degraus da Court des Princes (a segunda quadra principal) até a sala de imprensa. Haja perna.

*A área de impresa tem três salas grandes. A que eu estou fica de frente para a quadra central. Durante os jogos, os fotógrafos travam uma disputada acirrada em busca do melhor ângulo pelas janelas da sala.



*Djokovic atropelou andy Murray no primeiro set por 6/0. Mas até quebrar o serviço do escocês pela primeira o jogo parecia ir longe. Os dois primeiros games duraram 18 minutos.

Andy Murray e Alex Corretja


O escocês Andy Murray sabe que para encostar no top 10 e ir além precisa somar mais pontos na temporada de saibro.

Neste ano, Murray pediu socorro ao espanhol ex-número dois do mundo, Alex Corretja.

De quem é o comando?

No tênis, muitas vezes a relacão técnico-jogador é afetada, pois um quer aparecer mais que o outro.

Será o caso dos irmãos Eduardo (treinador) e Nikolay Davydenko (atleta)?

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Teliana Pereira: a número 1 fora da quadra

Os tenistas sempre dizem: "todo mundo acha que a vida de tenista é uma beleza. Cheia de boas viagens, hotéis, lugares bonitos, mas não é fácill". Nos três últimos dias acompanhei de perto a maior parte do tempo da rotina da brasileira Teliana Pereira.

Ela chegou à França na quarta-feira da semana passada, após ser eliminada na segunda rodada em um torneio na cidade italiana de Bari. Até domingo, a tenista cuidou apenas da parte física sozinha, pois também não tinha com quem praticar. No sábado ela dá início a disputa do ITF de Cagnes sur Mer com premiação de US$ 100 mil.

O técnico Didier Rayon chegaria apenas nesta quarta-feira, mas fez valer sua amizade com Larri Passos e pediu para que ele treinasse a pupila enquanto estive com Guga em Monte Carlo.

Na segunda-feira, Teliana faz seus primeiros treinos com Larri e chega onde está hospedada às 22h30. Antes de tomar uma banho para dormir, ela mostra cansaço, em razão dos dias sem treinar em quadra. No dia seguinte precisa acordar 6h30.

Os treinos foram no próprio Monte Carlo Country Club, onde é jogado o Masters Series. Para chegar antes das 9h no clube deve-se apanhar o trem que parte de Antibes às 7h43. Da casa até a estação são 30 minutos em passadas rápidas e uma raqueteira pesada nas costas. O trem leva cerca de 50 minutos até a estação de Monte Carlo. Anda um pouco e de ônibus vai até os hotéis do torneio. De lá, o carro oficial da competição leva até a porta do clube. Isto significa dizer que do momento em que acorda até chegar ao destino final, Teliana leva quase 2h30, ou seja, cerca de 5 horas por dia.

Ainda sem intimidade com Larri, Teliana fica apreensiva com os horários e teme chegar atrasada aos treinos, o que não aconteceu em nenhum dos três dias, mesmo quando precisou levantar da cama às 5h30 como nesta quarta-feira.

Pegamos alguns trens juntos e no caminho ela conta da experiência de treinar com Larri. A primeira referência é sobre a energia do treinador. "É impressionante. Não sei explicar, mas ele contagia". A tenista também se assusta com a disposição e vontade dele. "Na segunda ele entrou na quadra antes das 9h e só saiu para ver o jogo do Guga. Depois ainda voltou para dar mais um treino para mim".

Larri é intenso durante 100% do tempo. Cada bola lançada de sua raquete vem acompanhada de um "vai". Uma curiosidade é que o treinador parece treinar junto com seus pupilos. Sempre que um dos tenistas vai bater na bola, ele enche as bochechas de ar e solta soprando como o fazem os jogadores durante a execução dos golpes. Faz isso em todas as bolas!

Nos treinos, além de Larri está também o juvenil, de 16 anos, Felipe Brandão. Quando o garoto não chega com condição ideal até a bola, Larri logo grita "Eita perninha!". O treinador é insistente e se quer uma bola profunda diz "no meu pé" em todos os lances. Em dado exercício, Passos queria que Teliana batesse seu ‘backhand’ com bastante angulação. Apesar de cruzar as bolas, o ângulo alcançado pela atleta não era o desejado por Larri. Ele pára e pede para ela mexer o pulso com mais velocidade. Nas bolas seguintes, o resultado está nas marcas deixadas pelas bolinhas
no saibro.



Em outras idas e vindas de trem, a jogadora comenta a temporada. Reconhece que os resultados não estão vindo como esperava, mas não desanima. E também não se limita a falar de tênis. Conta histórias engraçadas das outras viagens, aventuras, amizades,lembra dos familiares, disserta sobre os diferentes sotaques brasileiros e revela sentir saudade do treinador.

Quando chega na casa onde tem passado esses dias reclama da gata Tina. Em seguida pega um brinquedo, faz o bicho de "gato e sapato" e dá gargalhada. No torneio, quando não está na quadra, aproveita para ver os ídolos de perto. O favorito é o russo Marat Safin. Vê o jogo dos mineiros André Sá e Marcelo Melo pela primeira vez. "Sabia que eles jogavam bem, mas não imaginava que fossem tão bons e rápidos", conta.

Na segunda e terça-feira foram duas longas sessões de treinos. Nesta quarta, treinou apenas pela manhã. O técnico Didier chegaria em Antibes na parte da tarde. No trem de volta a tenista fica empolgada em saber que o treinador já esta na cidade e quando chega à estação, aproveita que faltam 20 minutos para o ônibus chegar e liga para saber das novidades, contar como foi o dia e marcar o treino para a manhã seguinte.

Se em 2008, a número um do Brasil ainda busca bons resultados, por outro lado tem em mente que a única receita para voltar a triunfar e evoluir é seguir o conselho de Larri: acordar agradecendo por poder jogar tênis e dar o máximo de si todos os dias. Foi exatamente o que observei ao longo destes três dias.

Quem sabe a energia de Larri, os treinos, o reencontro com o técnico e todo seu esforço não sejam recompensados com uma boa campanha já em Cagnes sur Mer.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Quadra Central - Masters Series Monte Carlo

Boa tarde para vocês do Brasil,

Aqui vai uma foto da quadra central do masters Series de Monte Carlo. Ao fundo está o mar Mediterrâneo.



*Filipo Volandri (acima) X Andy Murray (abaixo)

Lições do tênis

Neste úlimo domigo entendi como a parte mental do tênis se parece bastante com o nosso dia-a-dia. Me preparei para chegar na segunda-feira pela manhã na cidade de Antibes, que fica a cerca 40 minutos de trem do Masters series de Monte Carlo.

Chegaria segunda para acompanhar a partida de Guga contra o croata Ivan Ljobucic. A viagem de trem de Lisboa a Antibes é enorme. Escolhi a opção com menos troca de trens. Sai de Lisboa as 22h de sábado para chegar as 8h da manhã de segunda em Antibes.

A primeira parada foi em Madri. De lá peguei uma conexão de trem até Hendaye que está no extremo sul da França na divisa com a Espanha. O território é de apenas 8 km2 e a população 12,6 mil habitantes.

No balcão de reservas de bilhetes e só obtenho respostas negativas sobre meu último destino. Todas opções de trem que me interessaraiam estavam lotadas. Simpmplemente não havia nada a ser feito. Primeiro garanti minha passagem para o dia seguinte logo cedo. Por sorte, encontrei um hotel bem barato ao lado da estação.

Evidente que fiquei muito frustradao. Sabia que o "full" em um inglês tão bom quanto meu francês significava perder umas das últimas partidas de Guga. Depois de tanto esforço era algo cruel. Como também é cruel aquele tenista apresenta um nível melhor do que o adverário, comete menos erros, mas vacila no momento importante e está eliminado. Ou perde inúmeras chances de quebrar o serviço do oponente. Até menos do que isso. Perde uma importante oportunidade, mas há o próximo ponto e a cabeça tem que estar boa, caso contrário perderá novamente.

Foi assim que me tranquilizei. Joguei, pois não havia tempo para lamentação. O baque deve ser recuperado rapidamente. A velocidade de tomadas de decisão é alta. Não adiantaria eu lutar contra os "trem lotados". Remoer o fato não faria brotar um ligar no trem.

Fiquei chateado, mas não perdi o humor. Logo arranjei um lugar para passar a noite. Depois desfrutei de um bom banho quente e aproveiter para passear na cidade. Era domingo e pouca coisa estava aberta.

Hoje é terça-feira, e cheguei cedo ao clube para acompnhar treinos, jogos e coletivas. O torneio é tão lindo como a vista. Não posso reclamar.

Volto mais tarde para postar com detalhes do torneio e algumas fotos.

sábado, 19 de abril de 2008

Federer faz parar de chover!


A manhã deste sábado começou fechada assim a feição de Roger Federer ao longo do primeiro set contra o inspirado alemão Dennis Gremelmayr, que logo marcou 6/2.

A coisa estava preta para o suíço. Ao redor da quadra central muitas nuvens na cor chumbo e o vento parecia trazê-las cada vez mais para perto do Estoril Open.

Alguns raios de sol apareceram no início do segundo set e Federer teve alguns lampenjos de número 1. Abriu 5/2, mas deixou o set ficar nebuloso permitindo o empate em 5/5.

Quando abriu 0/40 no 6/5 a seu favor e saque do adversário, Federer vibrou pela primeira vez na partida, trazendo a raquete de trás para frente como se mandasse embora de uma vez as nuvens que pairavam sobre sua cabeça.

A partir daí, o mklhor do mundo resolveu esquentar e espantar o tempo ruim com winners, voleios precisos, aces e com uma postura mais agressiva venceu sete games seguidos. Na sequência Gremelmayr confirmou o seu primeiro serviço na última parcial e o suíço fechou a partida sacando a favor do sol.

O placar final foi de 2/6, 7/5 e 6/1.

Emfim, Lisboa viu brilhar ao mesmo tempo o sol e a estrela Federer.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Gil vence Federer...na coletiva

Pois bem. Roger Federer não teve problemas diante do português Frederico Gil e marcou 6/4 e 6/1 para avançar à semifinal do Estoril Open.

A imprensa portuguesa lotou a entrevista coletiva para fazer todas perguntas possíveis ao "Herói Nacional" Gil. "Como trabalhou a parte mental?", "COmo foi jogar contra seu ídolo?", "O que falta para você chegar ao top 100 ou mais?", "O que Federer lhe disse ao final da partida?", "Você acreditava na vitória?", etc.

A reação dos jornalistas me lembrou um pouco a nossa imprensa brasileira. Os portugueses, mais até do que nós, são carentes de bons jogadores. Gil é o melhor deles e está na 146a sexta colocação na ATP. Depois dele o segundo melhor português surge apenas no 371o posto. Esta foi só a terceira vez na história que um tenista de Portugal duelou frente a um tenista número um do mundo.


A coletiva de Federer veio um "bocado" depois. O suíço manteve o olhar fixo para o nada. Perguntado sobre o que havia achado de Lisboa e do que conhera da cidade, Federer tentou agradar, mas ficou claro que quase não saiu do hotel. "Lisboa é interessante, tem o oceano", disse sempre em tom evasivo.

E a imprensa portuguesa parecia 'magoada'com a derrota. Estavam cabisbaixos e quase não questionaram o suíço. Talvez tivessem acanhados perante ao melhor do mundo. Sempre educado, ou tentando ser, Federer não se esqueceu de dizer que o povo português é simpático.

Chuva, sol e Federer X Herói Nacional

Todos sabem que torneios de tênis em quadras abertas estão sujeitos às variações climáticas. Mas nem o mais pessimista da organização do Estoril Open previa tanta chuva nestes dias. Nem eu, claro. Os jornais noticiam ventos até 120 km/h e algumas regiões do interior do país em alerta vermelho.

Na quarta-feira, o tempo já estava fechado quando acabou a rodada e eu já me encaminhava ao Hostel. Do Estádio Nacional até a estação de Comboio (trem) Cruz Quebrada são uns 10 minutos de caminhada. A chuva, o vento e frio resolveram ficar mais intensos a cada passada. Eu e alguns portugueses corremos até o trem.

Acordei na quinta pronto para ir ao torneio. Coloco o pé na rua e as gotas começam a cair. Como a programação não era tão atraente, deixei o torneio de lado e fiz turismo em Lisboa. Conheci o Castelo de São Jorge e a Sé de Lisboa pela manhã. Na parte da tarde fiz turismo pela Avenida Liberdade aonde há alguns monumentos famosos como a homenagem a Marquês de Pombal.

* Marquês do Pombal

Aliás, para nós brasileiros a cidade tem significado especial, afinal é a terra de nossos colonizadores. É mais do que comum encontrar ruas que remontam aos livros de história da escola. A avenida é acompanhada por uma praça horizontal repleta de árvores por toda a sua extensão.

*Avenida Liberdade(esq)

No fim da tarde peguei um trem e fui até o Estádio da Luz, da equipe do Benfica. Não deu para conhecer por dentro, mas é por fora é bem bonito. A chuva era tanta que me refugiei no enorme Shopping Colombo.

Hoje (sexte-feira) acordei atrasado. Não havia reparado que o despertador estava ainda com o horário do Brasil. Não se assustem! Eu não acordei com quatro horas de atraso. Chovia e parava. Resolvi vir para o Estoril Open, e a situação é a mesma. Federer entrou em quadra em busca de vaga na semifinal diante do local Frederico Gil.

A chuva interrompeu a partida por alguns minutos, mas o sol voltou a brilhar. A torcida está animadíssima. Não é para menos, já que terão o privilégio de ver um de seus poucos jogadores diante do melhor do mundo e talvez o maior de toda história. Para Gil é ainda mais especial. O jogador repete seu melhor resultado dos últimos dois anos, quando chegou às quartas-de-final também do Estoril Open. A chuva parou e está 4/3 para Federer. Quando Gil devolveu a quebra deu para ouvir da sala de imprensa os longos aplausos e gritos a favor do tenista local.

Mais tarde volto para dizer se o suíço conseguiu superar o que denominou de “Herói Nacional”.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Melo, Torcida Lusa e Lisboa

*Só um

O Brasil está representado no Estoril Open por Marcelo Melo. O mineiro está na chave de duplas ao lado do argentino Sebastian Prieto. Logo na estréia, nesta quarta-feira, Melo e Prieto não deram a menor chance para a dupla portuguesa Rui Machado e Frederico Gil: 6/2 e 6/1.




*Não foi por falta de apoio

O jogo foi na segunda quadra secundária chamada de Centralito. No decorrer da partida a torcida portuguesa começou a chegar em peso para ajudar a dupla local Gil e Machado. O resultado foi uma fila grande na pequena entrada da quadra.



*De olho no bi

Na edição anterior do evento Melo foi campeão ao lado de André Sá, faturando seu primeiro ATP na carreira. O mineiro já está nas quartas-de-final e mostrou ótimo entrosamento com Prieto, com quem faturou o Challenger de Buenos Aires no final do ano passado, quando o brasileiro voltava da suspensão por doping.



*Um pouco de Lisboa

Um dos extremos da cidade de Lisboa é onde está a Praça do Comércio. Há um arco (foto) e dali para frente em boa parte das ruas não há circulaçao de carros. É possível ver diversas mesas de restaurantes nas largas calçadas. Ao redor da praça saem pequenos bondes rumo às ruas tortuosas da cidade que dão um certo charme a capital portuguesa.

Estoril Open

Olá pessoal,

A partir de agora este blog fará jus ao seu nome mais do que nunca. Acompanharei de perto o ATP de Estoril nesta semana. Depois da escala na cidade de Porto, já em Portugal a conexão me trouxe junto com uma excursão de 100 crianças portuguesas até Lisboa.

O torneio é realizado no Estádio Nacional da cidade até o próximo domingo. Este é um dos poucos eventos em que a chave feminina e a masculina são disputadas na mesma semana. O clima aqui está bom. O céu está limpo e o sol compensa o vento frio de Lisboa nesta época do ano.

A grande atração é o melhor do mundo Roger Federer. Disposto a voltar à boa forma e provar que pode vencer em Roland Garros, o suíço antecipou seu calendário e decidiu jogar pela primeira vez em terra (literalmente) lusitana.

A exemplo do escocês Andy Murray, que pediu socorro ao ex-tenista espanhol Alex Corretja para a temporada de saibro, Federer busca em Jose Higueras o auxílio ao menos durante as próximas semanas. Aliás, era Higueras o treinador dos norte-americanos Jim Courier e Michael Chang quando eles triunfaram em Roland Garros.

No entanto, segundo relato do jornal português O Público o novo treinador do número um simplesmente não abre a boca durante os treinos e se limita a lançar as bolas. O repórter do diário também afirma que Roger não estava com muita disposição no treino. Errou bolas fáceis e demonstrou certa irritação.

Daqui a pouco pego o transporte para o torneio, mas Federer só joga novamente nesta quinta-feira. Quem sabe não consigo acompanhar um treino dele ainda hoje para contar com mais detalhes.

Até mais!