Em apenas alguns minutos ‘fuçando’ na internet no site Youtube encontrei seis vídeos interessantes.
No primeiro deles vocês poderão relembrar os famosos smash voadores de Pete Sampras. É assustador o quanto ‘Pistol’ Pete sai do chão sem perder a precisão no golpe. Clique aqui e confira!
Por falar em smash... Que tal este do chileno Marcelo Rios que executa o golpe sentado. Clique aqui e confira!
Neste aqui dá para relembrar o bom momento do brasileiro Jaime Oncins no torneio de Roland Garros de 1992, quando o tenista chegou às oitavas-de-final. Confira a vitória de virada sobre o tcheco Ivan Lendl. Clique aqui e confira!
Uma partida de tênis está sujeita a imprevistos. Clique aqui e saiba o que aconteceu neste jogo de duplas!
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
O sonho de Miyoshi Takei faz surgir o tênis para deficientes visuais
Em 1986, o adolescente japonês Miyoshi Takei, então com 16 anos e parcialmente cego, sonhou em usar toda a parte perfeita de seu corpo para jogar tênis. O desejo e empenho deste garoto fizeram surgir o 'Blind Tennis'. O desafio era fazer o esporte com a bola "quicando", ou seja, explorando as três dimensões - todos esportes para deficientes visuais utilizavam apenas a bola rolando.
Um certo dia, Takei descobriu uma bola de mini-tênis importada da Suécia. Resolveu partir a bola ao meio e colocou dentro uma bola de tênis de mesa para cegos e deficientes visuais, que possui quatro bolinhas de chumbo para produzir o feito efeito sonoro.
Graças ao esforço do estudante, o Centro de Reabilitação Nacional para Deficientes (NRCT), em Saitama, iniciou um projeto para manufaturar a bola especial. Para completar a realização do jovem, o NRCT promoveu o primeiro torneio nacional no dia 21 de outubro de 1990.
Em 2003 a japonesa Ayoko Matsui começou a dar aulas de 'Blind Tennis' (tênis para deficientes visuais) para crianças de cinco anos. Ela aposta neste trabalho para contribuir no desenvolvimento das necessidades de movimentação, localização, audição e concentração. "As crianças com problemas de visão não são boas no esporte, pois elas não podem se mover livremente e também não há tantas oportunidades de praticar. Isso não é bom para o desenvolvimento delas. O tênis é um excelente esporte para ensiná-las a localizar a bola e a localização na quadra. Elas precisam ouvir o som cuidadosamente e de muita concentração", explica Ayoko.
Ayako tem a intenção de divulgar o Blind Tennis pelo mundo. Em seu site http://www.hanno.jp/~matsui/ a professora traz as novidades do esportes, as regras e os campeonatos. Segundo ela, em 2007 havia cerca de 300 praticantes no Japão. "Eu acredito que o Japão seja o único país onde se joga tênis para totalmente cegos", diz.
Curiosidade das regras
Antes de servir, o sacador pergunta ao recebedor se ele está pronto. Após a confirmação, o tenista deve executar o golpe em até cinco segundos.
A regra permite também que tanto sacador como recebedor perguntem a localização deles na quadra. Quando o atleta erra o saque, ele tem o direito de perguntar ao árbitro como foi o serviço ( se saiu lateralmente, ficou na rede, saiu no distância)
*A edição 82 da Revista Tennis View traz uma reportagem com detalhes da história do surgimento deste esporte e todas as regras
Confira aqui um vídeo do Blind Tennis
Um certo dia, Takei descobriu uma bola de mini-tênis importada da Suécia. Resolveu partir a bola ao meio e colocou dentro uma bola de tênis de mesa para cegos e deficientes visuais, que possui quatro bolinhas de chumbo para produzir o feito efeito sonoro.
Graças ao esforço do estudante, o Centro de Reabilitação Nacional para Deficientes (NRCT), em Saitama, iniciou um projeto para manufaturar a bola especial. Para completar a realização do jovem, o NRCT promoveu o primeiro torneio nacional no dia 21 de outubro de 1990.
Em 2003 a japonesa Ayoko Matsui começou a dar aulas de 'Blind Tennis' (tênis para deficientes visuais) para crianças de cinco anos. Ela aposta neste trabalho para contribuir no desenvolvimento das necessidades de movimentação, localização, audição e concentração. "As crianças com problemas de visão não são boas no esporte, pois elas não podem se mover livremente e também não há tantas oportunidades de praticar. Isso não é bom para o desenvolvimento delas. O tênis é um excelente esporte para ensiná-las a localizar a bola e a localização na quadra. Elas precisam ouvir o som cuidadosamente e de muita concentração", explica Ayoko.
Ayako tem a intenção de divulgar o Blind Tennis pelo mundo. Em seu site http://www.hanno.jp/~matsui/ a professora traz as novidades do esportes, as regras e os campeonatos. Segundo ela, em 2007 havia cerca de 300 praticantes no Japão. "Eu acredito que o Japão seja o único país onde se joga tênis para totalmente cegos", diz.
Curiosidade das regras
Antes de servir, o sacador pergunta ao recebedor se ele está pronto. Após a confirmação, o tenista deve executar o golpe em até cinco segundos.
A regra permite também que tanto sacador como recebedor perguntem a localização deles na quadra. Quando o atleta erra o saque, ele tem o direito de perguntar ao árbitro como foi o serviço ( se saiu lateralmente, ficou na rede, saiu no distância)
*A edição 82 da Revista Tennis View traz uma reportagem com detalhes da história do surgimento deste esporte e todas as regras
Confira aqui um vídeo do Blind Tennis
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Tênis é o número 1 no 'Oscar' dos esportes

Nem o futebol de Kaká e Marta, as incríveis tacadas de Tiger Woods e os saltos de Yelena Isinbayeva foram capazes de superar o tênis exibido pelos números um Roger Federer e Justine Henin em 2007. Eles foram eleitos os melhores esportistas da última temporada no Prêmio Laureus, o 'Oscar' dos esportes. Federer quebrou mais um recorde ao ser o primeiro atleta a vencer o prêmio quatro vezes.
A holandesa Esther Vergeer considerada a melhor tenista cadeirante de toda história faturou pela segunda vez o prêmio de melhor atleta na categoria dos portadores de necessidades especiais.
O tênis ainda esteve presente com o sérvio Novak Djokovic na categoria revelação, mas o premiado foi o piloto britânico Lewis Hamilton.
*crédito foto: Laureus
Destaques da semana
Em casa
Os mineiros André Sá e Marcelo Melo começaram o ano com três derrotas seguidas em estréias, mas recuperam a confiança da melhor forma possível. A dupla brasileira foi a campeã do Brasil Open. Foi o segundo título da parceria, que em 2007 faturou o Estoril Open, foi semifinalista em Wimbledon e quartas no US Open. A dupla sonha com a Masters Cup e Jogos Olímpicos. Com a sequência e evolução de Sá e Melo, os sonhos devem se tornar realidade e a dupla pode fazer história no tênis brasileiro.
ps: No Brasil Open André Sá passou a jogar com raquetes da marca Wilson. Até então, o tenista era patrocinado pela fabricante Companion.
Longevidade
Almagro levou a melhor na final espanhola com Carlos Móya e conquistou seu terceiro ATP, no Brasil Open. Apesar da derrota, a torcida pôde acompanhar a longevidade de Móya. O ex-número um do mundo é o mais velho tenista entre os 15 do mundo e no top 40, apenas o francês Fabrice Santoro tem mais idade que o espanhol, porém ocupa a 38ª colocação. Após o vice no Brasil, Móya subiu para o 13º posto na ATP. Há 12 anos o tenista se mantém entre os 50.
Do Japão
O japonês Kei Nishikori foi a grande surpresa da última semana. O tenista de 18 anos, um mês 19 dias é o mais novo campeão de ATP desde o triunfo de Lleyton Hewitt em 11 de janeiro de 1998. Desde o título de Shuzo Matsuoko, um tenista do Japão não consquistava um torneio da ATP. Nishikori impressionou ao vencer oito partidas em nove dias - ele precisou jogar o qualifying - e superar o top 10 norte-americano James Blake na final do ATP de Delray Beach.
Poucos vão se recordar, mas Guga já havia feito elogios ao tenista quando disputaram juntos a chave de duplas no Masters Series de Miami no ano passado. Na ocasião foram eliminados pela parceria formada pelo eslovaco Dominik Hrbaty e o sul-africano Jeff Coetzee, parciais de 6/3 e 7/6(5). "O Nishikori começou nervoso e só se soltou mais no segundo set. Aí jogamos bem, tivemos chances, com dois sets points e 5/2 no tie-break, mas não conseguimos fechar", contou Guga.
ATP com mérito
Nesta semana o paulista Thomaz Bellucci disputará o segundo ATP de sua carreira, em Buenos Aires. Diferente da semana anterior quando jogou a chave principal do Brasil Open graças ao convite concedido pela organização, desta vez Bellucci conquistou a vaga na quadra. Foram três vitórias no qualifying do torneio.
Na Costa do Sauípe, o jovem talento afirmou ter sentido a pressão. Embalado pelas três vitórias tem tudo para fazer a verdadeira estréia.
Os mineiros André Sá e Marcelo Melo começaram o ano com três derrotas seguidas em estréias, mas recuperam a confiança da melhor forma possível. A dupla brasileira foi a campeã do Brasil Open. Foi o segundo título da parceria, que em 2007 faturou o Estoril Open, foi semifinalista em Wimbledon e quartas no US Open. A dupla sonha com a Masters Cup e Jogos Olímpicos. Com a sequência e evolução de Sá e Melo, os sonhos devem se tornar realidade e a dupla pode fazer história no tênis brasileiro.
ps: No Brasil Open André Sá passou a jogar com raquetes da marca Wilson. Até então, o tenista era patrocinado pela fabricante Companion.
Longevidade
Almagro levou a melhor na final espanhola com Carlos Móya e conquistou seu terceiro ATP, no Brasil Open. Apesar da derrota, a torcida pôde acompanhar a longevidade de Móya. O ex-número um do mundo é o mais velho tenista entre os 15 do mundo e no top 40, apenas o francês Fabrice Santoro tem mais idade que o espanhol, porém ocupa a 38ª colocação. Após o vice no Brasil, Móya subiu para o 13º posto na ATP. Há 12 anos o tenista se mantém entre os 50.
Do Japão
O japonês Kei Nishikori foi a grande surpresa da última semana. O tenista de 18 anos, um mês 19 dias é o mais novo campeão de ATP desde o triunfo de Lleyton Hewitt em 11 de janeiro de 1998. Desde o título de Shuzo Matsuoko, um tenista do Japão não consquistava um torneio da ATP. Nishikori impressionou ao vencer oito partidas em nove dias - ele precisou jogar o qualifying - e superar o top 10 norte-americano James Blake na final do ATP de Delray Beach.
Poucos vão se recordar, mas Guga já havia feito elogios ao tenista quando disputaram juntos a chave de duplas no Masters Series de Miami no ano passado. Na ocasião foram eliminados pela parceria formada pelo eslovaco Dominik Hrbaty e o sul-africano Jeff Coetzee, parciais de 6/3 e 7/6(5). "O Nishikori começou nervoso e só se soltou mais no segundo set. Aí jogamos bem, tivemos chances, com dois sets points e 5/2 no tie-break, mas não conseguimos fechar", contou Guga.
ATP com mérito
Nesta semana o paulista Thomaz Bellucci disputará o segundo ATP de sua carreira, em Buenos Aires. Diferente da semana anterior quando jogou a chave principal do Brasil Open graças ao convite concedido pela organização, desta vez Bellucci conquistou a vaga na quadra. Foram três vitórias no qualifying do torneio.
Na Costa do Sauípe, o jovem talento afirmou ter sentido a pressão. Embalado pelas três vitórias tem tudo para fazer a verdadeira estréia.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Lucas Arnold Kerr: catimba com bom-humor
O jogo entre a dupla Brasileira André e Marcelo Melo contra os argentinos Lucas Arnold Kerr e Sebastian Prieto foi em clima de Copa Davis, nesta quinta-feira, no Brasil Open. Antes dos detalhes curiosos é válido dizer que após um segundo set quase perfeito dos brasileiros, os argentinos entraram em jogo e a disputa ficou em grande nível técnico com direito a alguns longos 'ralies'. Show de reflexo e habilidade dos quatro jogadores. No final deu Brasil, parciais de 6/1 e 7/6(6). E vai Brasil novamente. Na semifinal Melo e Sá encara Thomaz Bellucci e Marcos Daniel.

O jogo
A torcida incentivava os jogadores brasileiros que correspondiam com uma boa atuação. Irritado com o comportamento do público, Arnold começou a 'catimbar', feito comum em seus jogos. Demorava para sacar, pegava a toalha entre primeiro e segundo saque, reclamava da torcida e a partir do final da primeira parcial passou a comemorar a maoria dos pontos chamando a torcida com gritos "exagerados", na opinião de Sá.
No tie-break do segundo set, Sá fez uma dupla falta e Arnold vibrou como se ele próprio tivesse feito o ponto. Na ética do tênis, comemorar uma dupla falta do adveserávio com excesso é considerado deselegante. O brasileiro não gostou e ao final da partida não fez questão de cumprimentar o oponente que foi tirar
satisfação. "Não sei se ele precisa disso para vencer", cutucou o parceiro Melo.
Durante a partida, Arnold mostrou que além de catimbeiro é bastante espirituoso. Os torcedores pegavam no pé do argentino e um cidadão gritou "maricon" para o argentino. Com bom-humor, ele retrucou: "Quem? Eu ou ele?", apontando para o próprio parceiro Sebastian Prieto.
*foto: Deco Pires

O jogo
A torcida incentivava os jogadores brasileiros que correspondiam com uma boa atuação. Irritado com o comportamento do público, Arnold começou a 'catimbar', feito comum em seus jogos. Demorava para sacar, pegava a toalha entre primeiro e segundo saque, reclamava da torcida e a partir do final da primeira parcial passou a comemorar a maoria dos pontos chamando a torcida com gritos "exagerados", na opinião de Sá.
No tie-break do segundo set, Sá fez uma dupla falta e Arnold vibrou como se ele próprio tivesse feito o ponto. Na ética do tênis, comemorar uma dupla falta do adveserávio com excesso é considerado deselegante. O brasileiro não gostou e ao final da partida não fez questão de cumprimentar o oponente que foi tirar
satisfação. "Não sei se ele precisa disso para vencer", cutucou o parceiro Melo.
Durante a partida, Arnold mostrou que além de catimbeiro é bastante espirituoso. Os torcedores pegavam no pé do argentino e um cidadão gritou "maricon" para o argentino. Com bom-humor, ele retrucou: "Quem? Eu ou ele?", apontando para o próprio parceiro Sebastian Prieto.
*foto: Deco Pires
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Curtas no Brasil Open
* O Brasil esteve representado por nove tenistas no classificatório do Brasil Open. Apenas Julio Silva chegou à última rodada, mas não passou disso.
* Na chave principal Marcos Daniel, Thomaz Bellucci e Gustavo Kuerten participaram como convidados da organização e caíram na estréia.
* A esperança brasileira está voltada para as duplas Marcelo Melo/André Sá e Marcos Daniel/Thomaz Bellucci. As duas parcerias avançaram às quartas-de-final no Brasil Open e podem se enfrentar na semifinal.
* Durante a estréia de André Sá e Marcelo Melo, dupla favorita ao título do Brasil Open, cerca de 20 crianças incentivaram os mineiros de forma incasável. Em alguns pontos, Melo fez a festa da garatoda ao vibrar diretamente para eles.
* Além das 20 crianças, pouca gente via a partida de uma das melhores duplas brasileiras de todos os tempos.
* Coicidentemente, ao mesmo tempo que que Sá e Melo jogavam, Guga fazia uma sessão de autográfos. O ex-número um do mundo escreveu seu nome ao menos 500 vezes.

* Os fãs Ana Paula Gancho e Juan Uzas saíram satisfeitos depois de conseguir os autógrafos do ídolo Guga. Porém estavam indignados com a organização do Brasil Open."Faltou uma homegem aqui para ele, alguma placa. Ele merecia muito mais", reclamou Ana Paula. "Ser o o número um do mundo da forma que ele foi não é para qualquer um. Ou seja, ele merece uma despedia a altura de tudo que ele fez pelo Brasil e pelo tênis brasileiro", disse Juan. O torneio segue até domingo e Guga ainda está por aqui. Ainda dá tempo.
*Dos cinco classificados às quartas-de-final apenas Carlos Móya e Nicolas Almagro são cabeças-de-chave. Se Fillippo Volandri vencer, o Brasil Open pode ter três favoritos nas quartas.
* Os jornalistas reclamam do ar condicionado da sala de imprensa estar gelado demais. Principalmente, porque a temperatura nas quadras passa dos 30 graus Celsius. A única regalia é uma geladeira repleta de água. Vale dizer também que se a temperatura estivesse boa e tivéssemos quitudes, café e cha a disposiçào, arrumaríamos outra coisa para reclamar.
.crédito da foto: Alenxadre Gajardoni
* Na chave principal Marcos Daniel, Thomaz Bellucci e Gustavo Kuerten participaram como convidados da organização e caíram na estréia.
* A esperança brasileira está voltada para as duplas Marcelo Melo/André Sá e Marcos Daniel/Thomaz Bellucci. As duas parcerias avançaram às quartas-de-final no Brasil Open e podem se enfrentar na semifinal.
* Durante a estréia de André Sá e Marcelo Melo, dupla favorita ao título do Brasil Open, cerca de 20 crianças incentivaram os mineiros de forma incasável. Em alguns pontos, Melo fez a festa da garatoda ao vibrar diretamente para eles.
* Além das 20 crianças, pouca gente via a partida de uma das melhores duplas brasileiras de todos os tempos.
* Coicidentemente, ao mesmo tempo que que Sá e Melo jogavam, Guga fazia uma sessão de autográfos. O ex-número um do mundo escreveu seu nome ao menos 500 vezes.

* Os fãs Ana Paula Gancho e Juan Uzas saíram satisfeitos depois de conseguir os autógrafos do ídolo Guga. Porém estavam indignados com a organização do Brasil Open."Faltou uma homegem aqui para ele, alguma placa. Ele merecia muito mais", reclamou Ana Paula. "Ser o o número um do mundo da forma que ele foi não é para qualquer um. Ou seja, ele merece uma despedia a altura de tudo que ele fez pelo Brasil e pelo tênis brasileiro", disse Juan. O torneio segue até domingo e Guga ainda está por aqui. Ainda dá tempo.
*Dos cinco classificados às quartas-de-final apenas Carlos Móya e Nicolas Almagro são cabeças-de-chave. Se Fillippo Volandri vencer, o Brasil Open pode ter três favoritos nas quartas.
* Os jornalistas reclamam do ar condicionado da sala de imprensa estar gelado demais. Principalmente, porque a temperatura nas quadras passa dos 30 graus Celsius. A única regalia é uma geladeira repleta de água. Vale dizer também que se a temperatura estivesse boa e tivéssemos quitudes, café e cha a disposiçào, arrumaríamos outra coisa para reclamar.
.crédito da foto: Alenxadre Gajardoni
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Sem displicência, Fabio Fognini tem futuro

Em janeiro de 2007, o público paulista lotou a quadra central do Aberto de São Paulo para ver a estréia da atração principal do torneio que retornava ao circuito, o argentino Guillermo Cañas. A partida era contra o italiano Fábio Fognini, então com 19 anos. O europeu ocupava a 247a colocação na ATP e com jogadas displicentes não ofereceu resistência no primeiro set, perdido por 6/1. Na segunda parcial, voltou mais focado e perdeu por 6/4 para o tenista que ganharia o torneio.
Apesar do resultado, quem viu aquela partida percebeu que o italiano é talentoso. O estilo de jogo lembra ao do ex-número um espanhol, Carlos Móya. Baseia seu jogo na direita, fugindo da esquerda com duas mãos sempre que possível. Fognini não tem grande estatura, mede apenas 1,77m, mas se vira muito bem com seu serviço, sempre profundo. Aliás, até na forma de se vestir ele parece com Móya no início da carreira, com sua bermuda no joelho e faixa no cabelo. A raquete, por coicidência, também é do mesmo fabricante.
Pouco mais de um ano após aquela partida, o italiano parece ter entendido que displicência e tênis não combinam e os resultados não demoraram a aparecer. Vale a pena ficar de olho neste nome que poder dar muito trabalho nesta temporada, principalmente no saibro, onde sua forma de jogar prevalece.
Fognini já é o 93 do mundo. Desde aquela partida contra Cañas, o tenista foi finalista de três torneios Challengers (Santiago, San Remo e Furth) e outras três semifinais (Bytom, Assunção e Buenos Aires). No segundo semestre de 2007 passou a jogar alguns ATPS e se deu bem. Foi quartas-de-final em Kitzbuhel, oitavas-de-final no Masters Series do Canadá e no ATP de Mumbai.
Em 2008, o italiano foi quartas-de-final no ATP de Viña del Mar e já está na mesma fase no Brasil Open, aqui na Costa do Sauípe. Fognini despachou há pouco espanhol Albert Montañes, oitavo favorito, por 7/5 e 6/3. Ele busca sua primeira semifinal na ATP contra o vencedor da partida entre o algoz de Guga, carlos Berlocq e IVo Minar.O garoto tem jogo para vencer de qualquer um dos dois e quem sabe ir até mais longe.
Com fognini, a Itália ganha mais um reforço para sua 'armada'que já conta com outros quatro top 100.
*crédito: João Pires/Foto Jump
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Boas-vindas

Olá pessoal,
A partir de agora, além do site a Revista Tennis View terá também o Blog No Circuito com o objetivo de deixar você, leitor, mais próximo dos jogadores e torneios.
Vou aproveitar o espaço para contar curiosidades, novidades e algumas histórias dos bastidores. Espero que todos vocês apreciem o blog e sintam-se a vontade para comentar, criticar e enviar sugestões. Dêem uma olhada nas ferramentas ao lado (vídeos, enquetes e links).
Estreamos NO Circuito diretamente da Costa do Sauípe, na Bahia, onde Guga dá início a sua turnê de despedida, no Brasil Open.
Apesar de estar há apenas três cobrindo tênis profissionalmente, sou fã deste esporte desde 1995. Tive o prazer de assistir jogos do Guga antes do nosso ídolo faturar o primeiro título de Roland Garros e de suas partidas virarem rotina na televisão.
Ainda adolescente, ia para casa com pressa ver todo jogo em que Guga estivesse. Como eu, muitos fizeram isso. Na partida desta terça, o argentino Carlos Berlocq é o favorito. Se o próprio Guga não conta com a vitória, então também não vamos criar esta expectativa.
Guga entrará em quadra com a sensação de dever cumprido e como se estivesse com uma prancha na mão a caminho do mar, apenas para curtir. E nós? Nós vamos fazer o mesmo. Vamos acompanhar as jogadas do ex-número um do mundo e vibrar com seus pontos.
Se Guga ganhar, ótimo. Teremos mais uma chance de desfrutar sua presença em quadra. Em caso de derrota, aplaudiremos ainda mais.
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